Quais doenças não têm carência para auxílio? A lista oficial do INSS

INSS traz uma lista de doenças que garantem benefício para os segurados sem a necessidade de carência mínima e divulga quais enfermidades são essas

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) tem uma lista de doenças que sequer exigem carência mínima. O órgão paga os benefícios através do auxílio por incapacidade temporária e pela aposentadoria por incapacidade permanente.

O primeiro caso é quando o trabalhador precisa se ausentar por um tempo e caso melhore, retorna a sua função. Já o segundo é quando a enfermidade impede que o segurado não consiga mais exercer suas atividades.

O INSS, através da Portaria Interministerial MTP/MS nº 22/2022, listou 17 doenças que garantem auxílio sem ao menos necessitar de carência. Veja abaixo quais são.

Quais as doenças que o INSS libera auxílio sem carência?

1. tuberculose ativa;
2. hanseníase;
3. transtorno mental grave, desde que esteja cursando com alienação mental;
4. neoplasia maligna;
5. cegueira;
6. paralisia irreversível e incapacitante;
7. cardiopatia grave;
8. doença de Parkinson;
9. espondilite anquilosante;
10. nefropatia grave;
11. estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante);
12. síndrome da deficiência imunológica adquirida (Aids);
13. contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada;
14. hepatopatia grave;
15. esclerose múltipla;
16. acidente vascular encefálico (agudo); e
17. abdome agudo cirúrgico.

Dessa maneira, para os casos listados acima, você sequer precisa ter trabalhado para ter acesso ao benefício. São casos que o INSS entendem como graves, sendo assim, liberam o benefício.

Para as doenças citadas, você recebe aposentadoria por incapacidade permanente ou então, benefício por incapacidade temporária, visto que algumas doenças da lista acima tem cura.

E o que é carência do INSS?

Para algumas doenças, o INSS exige um número mínimo de contribuições para que você tenha direito ao pagamento do benefício. Então, se você não trabalhar em alguns casos, não recebe.

Mas, como na lista citada, são doenças graves e você não precisa ter carência. Apenas será necessário dar entrada com um laudo, então se submeter a perícia do INSS.

Através da avaliação de um médico do órgão, eles entenderam a gravidade da sua doença e assim destacar se você estará apto para ser ou não, um beneficiário do INSS.

É um procedimento que pode ser longo, afinal, em alguns casos ultrapassa a barreira dos 90 dias por conta da demora da perícia e resultado posterior.

Sendo assim, se já tem o diagnóstico, é necessário quanto antes entrar com o pedido junto ao INSS e resolver a situação.

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