Quando se perde o fio da meada, é triste

Embrulhar as mais preciosas joias nas piores embalagens. Essa tem sido a especialidade da Rede Record nos últimos anos. A emissora se esforça, move mundos e fundos para contratar profissionais da concorrência – passando por cima de contratos e ignorando multas milionárias -, alardeia-os como trunfo do ano, para, na realidade, desperdiçar os talentos e as bagagens destes profissionais em programas equivocados e mal elaborados. Francamente!
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Assim ocorreu com Sabrina Sato, Domingos Meirelles, Rafael Cortez, Gugu Liberato, Carlos Lombardi, Mendigo e Gluglu… E tantos outros artistas que hoje compõe o casting da emissora, ou aqueles que decidiram voltar para o lugar de origem – para não verem a carreira descer ladeira abaixo.
Poderíamos, aqui, lembrar de cada um dos casos. Um por um. E examinar o quão incapaz tem sido os diretores da Record. Mas fiquemos com o exemplo mais flagrante, berrante.
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É lamentável o que destino que estão aplicando a Domingos Meirelles, um dos mais importantes e talentosos jornalistas deste Brasil, dono de um conhecimento, experiência e credibilidade ímpares. O jogaram – sim, essa é a palavra certa – num programinha muito aquém da qualidade de seu trabalho. O “Repórter Record”, quando anunciado em VTs de 30 segundos na programação, parecia ser a retomada do jornalismo investigativo que a emissora conduzia com muito primor entre 2005 e 2009. Mas, infelizmente, se trata de uma fórmula velha e insossa, onde são veiculadas matérias dos repórteres da casa (que poderiam ser incluídas numa edição ordinária do “Jornal da Record”, ou do “Fala Brasil” ), num cenário completamente equivocado, que não concorda com a tônica do programa. A diferença? É Domingos Meirelles que faz a chamada e algumas locuções em off. As reportagens não repercutem, apesar de abordarem temas relevantes. O que há? Falta, de fato, o Domingos Meirelles ali. O Domingos Meirelles que o Brasil conheceu por conduzir pautas polêmicas, com voz e texto que lhes são singulares.
Não adianta ter os melhores equipamentos, os maiores estúdios e uma quantidade absurda de pessoas na equipe… A Record precisa reencontrar o rumo que começou a trilhar em 2004, quando realmente seguia a caminho da liderança.
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Texto enviado pelo leitor: Leo Marques
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Autor(a):
TV Foco News
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