Queda de cabelo não é doença e sim um sintoma; entenda

Médica Manu Recoder esclarece os diferentes tipos de queda de cabelo e suas causas
No mês do dia dos pais, celebrado em 11 de agosto, abordamos uma questão que afeta muitas pessoas: a queda de cabelo. Embora comum, a queda de cabelo não é um problema único. Assim como a febre pode ser sintoma de diversas doenças, a queda capilar pode ser causada por várias condições. Conversamos com a Dra. Manu Recoder, médica tricologista e CEO do Instituto Marioto Recoder em Nova Lima, para esclarecer as causas e tratamentos das diferentes formas de queda de cabelo.
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“A queda de cabelo é um sintoma que pode ser derivada de várias doenças,” explica Dra. Recoder. “É crucial entender que a queda capilar pode ser causada por diferentes tipos de doenças e cada uma delas tem suas particularidades e tratamentos específicos.”
Alopecia Androgenética: É a forma mais comum de queda de cabelo, afetando tanto homens quanto mulheres, embora seja mais prevalente entre os homens. “Esta condição é causada por fatores hormonais e genéticos,” afirma Dra. Recoder. “Nos homens, geralmente se manifesta na coroa e na região frontal do couro cabeludo. Nas mulheres, a perda de cabelo tende a ser mais difusa, afetando principalmente a região central.”
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Eflúvio Telógeno: esta condição resulta em uma queda de cabelo temporária e é frequentemente desencadeada por eventos estressantes, como cirurgias, partos ou doenças graves. “O eflúvio telógeno agudo é uma reação do corpo ao estresse, enquanto o crônico é uma alteração no ciclo de crescimento dos fios,” explica Dra. Recoder.
Alopecia Areata: caracterizada pela perda de cabelo em áreas arredondadas, pode ocorrer em qualquer idade e está frequentemente associada a fatores genéticos e imunológicos.
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Outras Causas: Infecções, traumas, hábitos compulsivos, excesso de oleosidade, uso excessivo de produtos químicos, distúrbios da tireoide, má alimentação, estresse e efeitos colaterais de medicamentos também podem contribuir para a queda de cabelo. “Após cirurgias, tratamentos como quimioterapia ou durante períodos de grande estresse, a perda de cabelo pode ser mais intensa, mas geralmente é temporária,” acrescenta Dra. Recoder.
O tratamento da queda de cabelo varia conforme a causa subjacente. Para a alopecia androgenética, opções incluem produtos de uso local e medicamentos orais que inibem enzimas associadas à calvície. “É fundamental uma avaliação clínica para determinar o tratamento adequado. Quanto mais cedo se iniciar o tratamento, melhores serão os resultados.”
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Dra. Recoder enfatiza a importância de procurar ajuda médica ao notar sinais de calvície. “Não use produtos milagrosos ou medicamentos por conta própria. A orientação de um tricologista é crucial para tratar a alopecia de maneira segura e eficiente.”
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Autor(a):
Bianca Rayla
Bianca Rayla é formada em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e atua como redatora web com foco em entretenimento, televisão e celebridades desde 2018. Com experiência em diversos portais de notícias do setor, Bianca é especialista na cobertura do universo dos artistas da TV Globo, música sertaneja e cultura pop nacional. Apaixonada por comunicação, dedica-se diariamente a produzir conteúdos relevantes, leves e informativos, com credibilidade e olhar atento às tendências. Contato: bianca.rayla@otvfoco.com.br