Jornal da Band confirma medida da Anvisa que atinge à tilápia
No dia 31 de janeiro, Valteno de Oliveira e Carolina Rabelo surpreenderam os telespectadores do Agro Band ao apresentar um novo decreto da Anvisa, que impacta diretamente o peixe mais consumido no Brasil.
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Nesta terça-feira, 04, iremos mostrar todos os detalhes da medida da Anvisa em relação à tilápia, o peixe mais exportado do país.
Medida da Anvisa
Mas, calmem, o peixe segue liberado para o consumo! Acontece que a Anvisa aprovou o uso da pele de tilápia para o tratamento de queimaduras.
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“O uso da pele de tilápia para o tratamento de queimaduras foi aprovado pela Anvisa e empresas já podem desenvolver a tecnologia comercialmente”, disse Valteno de Oliveira.
O jornalista ainda acrescentou: “Agora, além da carne, o peixe mais exportado do Brasil agora é parceiro da medicina para tratamento de queimaduras”.
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Universidade Federal do Ceará (UFC)
A Universidade Federal do Ceará (UFC) se destacou ao desenvolver uma tecnologia inovadora que utiliza a pele de tilápia para tratar queimaduras.
De acordo com o repórter da Band, a pele do peixe contém colágeno liofilizado, uma substância com características semelhantes à pele humana.
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A patente dessa tecnologia pertence aos médicos Marcelo Borges de Miranda, Edmar Maciel Lima Júnior e à própria UFC, que dedicaram pelo menos uma década ao desenvolvimento desse projeto.
Benefícios
Atualmente, o uso da pele de tilápia como curativo já está implementado em nove estados brasileiros. Além disso, o projeto está em estudo dentro de 96 pesquisas diferentes, envolvendo mais de 350 especialistas na área.
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Vantagens:
- A tilápia tem a segunda maior produção em cativeiro no mundo;
- Seu ciclo de reprodução é rápido, ocorrendo em apenas 4 a 5 meses;
- Produtores cultivam a tilápia em todas as regiões do Brasil;
- A indústria descarta 99% da pele de tilápia, o que pode causar poluição ambiental;
- O material suporta variações de temperatura entre 10°C e 40°C.
Tratamento
De fato, a pele de tilápia traz melhorias significativas para pacientes com queimaduras.
Na prática, o curativo de pele de tilápia permanece sobre a queimadura até a cicatrização completa, o que ocorre em cerca de 10 dias.
Além disso, a regeneração da pele acontece em seis dias, evitando a necessidade de trocas diárias, como ocorre com curativos convencionais.
Considerações finais
Em resumo, a Anvisa autorizou o uso da pele de tilápia no tratamento de queimaduras, permitindo a expansão dessa tecnologia e sua aplicação em larga escala na medicina brasileira.
Veja mais informações sobre a Anvisa clicando aqui.
Como saber se um tratamento medico é aprovado pela Anvisa?
Por fim, é essencial confirmar se os produtos utilizados em tratamentos estéticos possuem aprovação da Anvisa.
Para isso, basta acessar o Sistema de Consultas do órgão. A Anvisa fornece diretamente os dados disponíveis no Portal de Consultas.
