R$565mi em dívidas e adeus de 123 lojas: Queridinho dos shoppings afunda e vive mesmo terror da Casas Bahia

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.
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Varejista, amada dos shoppings, vive cenário de terror similar ao da Casas Bahia (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco)

Varejista, presente em muitos shoppings brasileiros, se afunda e vive cenário tão aterrorizante quanto ao da Casas Bahia

Se tem uma frase que definiu bem o ano de 2023 para as varejistas é a:  “O mar não está para peixe”! E o pior é que esse cenário ainda aterroriza grandes varejistas, mesmo as de maior renome do mercado.

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Inclusive, um desses nomes (cujo qual é visto como um queridinho dos shoppings) está passando pela “tormenta”, ao se afundar em dívidas e e executar o fechamento de milhares de unidades.

Estamos falando da rede Carrefour Brasil, que apesar de ser um hipermercado, ele está presente em milhares de shoppings brasileiros.

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Conforme divulgado pelo portal Metrópoles, registrou um prejuízo líquido de R$ 565 milhões no quarto trimestre de 2024.

Dados alarmantes

Esse resultado representa uma queda expressiva em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o Carrefour obteve um lucro líquido de R$ 426 milhões.

Entre janeiro e dezembro, as perdas somaram R$ 795 milhões, ante ganhos de R$ 1,73 bilhão em 2022. Os dados fazem parte do balanço divulgado pela empresa na noite da última segunda-feira (19/02)

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Vale dizer que essa situação aterrorizante é bem similar a vivida pela Casas Bahia, que da mesma forma, não está em seu melhor momento, afinal ela registou o pior terceiro semestre em 2023.

De acordo com o portal Brazil Journal, a varejista foi  impactada pelos custos do plano de reestruturação que a empresa apresentou ao mercado em agosto e pela limpeza dos estoques, fechamento de algumas lojas e até demissões.

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Casas Bahia vive cenário conturbado similar ao Carrefour (Foto Reprodução/Internet)

Mas o prejuízo liquido da Casas Bahia foi de R$ 836 milhões, quatro vezes maior que o do mesmo período de 2022 e pior do que as projeções do sellside, que esperava um prejuízo na casa dos R$ 600 milhões.

Voltando ao caso do Carrefour, conforme a própria rede afirmou, esses números foram influenciados pelos custos, impactos contábeis e despesas que vieram do fechamento de lojas físicas, e ao que parece, esse processo vai continuar em 2024.

No balanço, o Carrefour informou que venderá ou fechará lojas estruturalmente não rentáveis, totalizando um adeus de 123 unidades.

Ao todo, são 16 hipermercados, 94 lojas da marca TodoDia e 13 da Nacional e Bom Preço.

Ainda de acordo com as informações divulgadas pelo Metrópoles, no quarto trimestre de 2023, foram fechados 11 supermercados e, no fim de janeiro deste ano, outros 93 pontos de venda, sendo 16 hipermercados e 77 supermercados tiveram o mesmo destino.

Mas qual é a expectativa real do Carrefour com essas medidas em 2024?

No texto divulgado pela rede, o grupo acredita que com o fim da operação dessas lojas, eles consigam captar aproximadamente R$ 200 milhões de EBITDA por ano (recorrente), uma vez que essas lojas estão em déficit operacional.

Fora isso, o grupo espera conseguir vender os imóveis de 40 dessas 123 lojas, captando caixa adicional que deverá compensar o impacto negativo das iniciativas de desmobilização no caixa.

Em contrapartida, o Carrefour planeja avançar com as redes Atacadão e Sam’s Club.

Em contrapartida as Bandeiras Sam’s Clube e Atacadão estão em constante expansão (Foto Reprodução/Giro News)

Cerca de 20 supermercados existentes devem ser convertidos para essas marcas. No ano passado, foram abertas 15 lojas do Atacadão.

Vale destacar que o balanço também apontou uma receita líquida, no último trimestre, de R$ 28 bilhões.

O que representou uma queda de 0,3% na comparação anual, enquanto as vendas líquidas em mesmas lojas caíram 5,5% no varejo e 1,8% no Atacadão.

Porém, no  acumulado de 2023, a receita líquida chegou a R$ 103,9 bilhões, o que representou um avanço de 6,7%.

Em relação às mesmas lojas, as vendas líquidas recuaram 5,5% no segmento de varejo, enquanto no Atacadão se registrou uma queda anual de 1,8%.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização caiu 5%, para R$ 1,87 bilhão no quarto trimestre.

 

Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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