Rede de farmácias fecha todas as suas lojas após adquirir uma dívida estrondosa não resistir à falência. Veja os detalhes
Toda empresa está sujeita a passar por dificuldades, principalmente em momentos de instabilidade econômica do país. Aliás, uma das maiores redes de farmácias dos Estados Unidos confirmou sua falência de vez após mais de seis décadas no mercado norte-americano.
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A Rite Aid não conseguiu segurar o impacto das suas dívidas, processos na Justiça e decisões que deram errado. E foi isso que resultou em um pedido de falência que chamou atenção em todo o mundo. Na verdade, um não, a empresa pediu pela insolvência duas vezes antes do fim oficial chegar.
De acordo com a Wikipédia, a rede de farmácias Rite Aid nasceu em 1962. Com o passar dos anos, a empresa cresceu rápido, comprou concorrentes e abriu milhares de lojas pelo país. Em 2007, a compra das redes Brooks e Eckerd parecia um passo importante para fortalecer seu nome.
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O que ninguém imaginava é que com isso um grande endividamento chegasse e fosse trazer problemas. Com o tempo, os custos altos, a concorrência e a dificuldade em acompanhar o avanço digital que outras redes adotaram com facilidade acabaram deixando a Rite Aid para trás.
A situação ficou tão grave que a empresa acumulou cerca de 3,3 bilhões de dólares em dívidas garantidas, o equivalente a mais de 15 bilhões de reais. Além disso, a Rite Aid estava enfrentando centenas de processos na justiça ligados à crise dos opioides nos Estados Unidos.
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Pedido de recuperação
Em outubro de 2023, pressionada pelos processos e os mais de15 bilhões de reais em dívidas, a Rite Aid entrou com um pedido de proteção contra falência conhecido como Chapter 11, que funciona de forma parecida com a recuperação judicial aqui no Brasil.
O Chapter 11 permitiu com que a rede seguisse funcionando por um tempo enquanto tentava se reorganizar. Os credores até liberaram um empréstimo emergencial de 3,45 bilhões de dólares e um novo CEO foi escolhido para tentar salvar a empresa. Mesmo assim, não deu certo.
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Nos meses seguintes, centenas de lojas fecharam as portas. Até agosto de 2024, cerca de 778 unidades já tinham encerrado as atividades, e vários centros de distribuição também começaram a ser desativados.
Falência da Rite Aid
De acordo com o portal Bloomberg, em abril deste ano a empresa informou que faria um novo pedido de falência, o segundo em apenas dois anos. Sem dinheiro para continuar operando, a Rite Aid decidiu vender suas lojas em blocos. As unidades que não encontrassem compradores seriam fechadas de vez.
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Inclusive, conforme divulgado pela CNN, no início de outubro a empresa encerrou suas últimas 89 lojas que ainda estavam abertas. “Todas as lojas Rite Aid já fecharam. Agradecemos aos nossos clientes fiéis por seus muitos anos de apoio”, disse a empresa em um comunicado publicado em seu site.
Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Conforme o portal ‘Vem Pra Dome’, ambos os institutos visam a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento. No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa.
Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação e o negócio acaba fechando as portas. A recuperação judicial visa manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa pague as suas dívidas. Na outra, ocorre o encerramento, ou seja, ele é considerado irrecuperável.
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