Uma rede de farmácias acabou fechando as portas de mais de centenas de lojas e teve que entrar com pedido de falência, após dívida bilionária
Abrir um negócio não é uma tarefa fácil. Isso porque uma série de situações poderá levar ao fim de um grande empreendimento. Dessa vez, falaremos de uma rede de farmácia que fechou as portas após uma dívida bilionária de R$ 15 bilhões.
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Para quem não sabe, estamos falando da Rite Aid. Em outubro de 2023, a rede de farmácias tomou a decisão de pedir proteção contra falência nos Estados Unidos, conhecido com Chapter 11 (Capítulo 11). É semelhante à recuperação judicial no Brasil.
Segundo o portal Valor, essa decisão partiu após enfrentar anos de dívidas acumuladas e diversos processos judiciais. Em seu comunicado de pedido do Chapter 11, a empresa anunciou que obteve um compromisso de financiamento de US$ 3,45 bilhões de seus credores.
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Aliás, isso acabou garantindo a liquidez necessária para apoiar a empresa durante o processo de reestruturação. Além disso, Jeffrey S. Stein acabou nomeado como CEO, diretor de reestruturação e membro do conselho de administração.
Para o analista Neil Saunders, da ‘GlobalData’, a falência era a única alternativa viável para a Rite Aid. Assim, o pedido de falência do Chapter 11 permitiu que a empresa permanecesse em operação enquanto reorganiza suas dívidas sob a supervisão do tribunal.
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Além das questões financeiras, a rede de farmácias também está envolvida em ações judiciais relacionadas ao seu papel na crise dos opioides. Em 2017, mais de 1.000 casos acabaram consolidados em um tribunal federal em Ohio.
Considerações finais
Uma rede de farmácias gigantes vem lutando bravamente contra a falência. Estamos falando da situação da Rite Aid. A empresa teve uma dívida de mais de R$ 15 bilhões. Assim, a empresa teve que fechar centenas de lojas e teve que renegociar com os credores.
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Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
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A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.
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