R$ 1 bilhão em dívidas e falência decretada: Empresa alimentícia gigantesca chega ao fim no Brasil

Uma grande empresa alimentícia acabou tendo sua falência decretada após passar por crise irreversível ao contrair uma dívida bilionária

26/02/2025 19h15

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R$ 1BI em dívidas e falência: Empresa alimentícia chega ao fim (Foto: Reprodução/ Internet)

Uma grande empresa do setor alimentício acabou tendo sua falência decretada. O fim da linha chegou após a gigante passar por uma crise irreversível ao contrair dívida bilionária

Infelizmente, foi-se o tempo em que o nome de uma das maiores empresas do setor alimentício do Brasil estampava prateleiras de supermercados e liderava as vendas em seu ramo.

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A empresa construiu um império, conquistando a confiança dos consumidores com produtos que faziam parte do dia a dia dos brasileiros além de contar com importações para mais de 50 países.

Conforme apurado pelo TV FOCO, uma dívida para lá de estrondosa, sem qualquer recuperação, acabou levando a empresa a ruir. Com mais de R$1 bilhão em débitos, a gigante teve sua falência decretada.

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Trata-se do fim do Frigorífico Chapecó, que, sem dúvidas, foi uma das maiores empresas do ramo já atuantes no Brasil. Infelizmente, a gigante se despediu do mercado após sua grande crise financeira.

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O frigorífico sulista encerrou suas atividades em 2005 (Foto: Reprodução)

Adeus do Frigorífico Chapecó

O Frigorífico Chapecó, um nome que um dia ressoou com força no mercado alimentício brasileiro e internacional, viu seu império desmoronar após uma trajetória marcada por altos e baixos.

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Durante seu auge, a empresa abastecia mais de 50 países, operava com 8 unidades industriais, empregava cerca de 5 mil pessoas e mantinha relações com aproximadamente 3 mil produtores.

Era uma potência, mas o que parecia ser um sucesso sem fim virou um pesadelo financeiro que levou à falência, de acordo com as informações divulgadas pela ‘Wikipédia’.

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Falência da empresa decretada

Tudo começou em 1997, quando o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assumiu o comando da empresa.

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A empresa teve falência decretada em 2005 (Reprodução: Internet)

A medida, que inicialmente causou surpresa, se transformou em um ponto de virada decisivo, pois, anos depois, originou uma série de disputas jurídicas.

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A intervenção do BNDES se mostrou problemática quando, nos anos 2000, o Ministério Público determinou a quebra de sigilo bancário da companhia.

Essa medida se deu para investigar a possível influência do ex-Secretário-Geral da Presidência, Eduardo Jorge Caldas Pereira, na liberação de recursos para o frigorífico.

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Em 2003, uma auditoria revelou que o Frigorífico Chapecó havia recebido cerca de US$ 197 milhões do BNDES, uma injeção de capital que, em vez de salvar a empresa, acabou acelerando sua queda.

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O Frigorífico Chapecó, do BNDES, faliu com uma dívida de mais de R$ 1 bilhão – Foto Internet

A crise se intensificou a ponto de não haver mais recursos nem para garantir a alimentação dos frangos, resultando na morte de mais de 7 milhões de aves.

A situação se tornou insustentável, e, em 2005, a falência foi decretada. O impacto foi devastador, quase 5 mil colaboradores perderam seus empregos, e muitos ficaram sem receber os direitos trabalhistas.

Com dívidas que ultrapassaram R$ 1 bilhão, o Frigorífico Chapecó desapareceu do mercado, deixando para trás um grande sucesso que havia sido construído no mercado.

Considerações finais

  • Em resumo, o Frigorífico Chapecó, uma das maiores empresas do setor alimentício no Brasil, enfrentou uma crise financeira irreversível que levou à sua falência em 2005.
  • Durante seu auge, a empresa era responsável por abastecer mais de 50 países e empregava milhares de pessoas.
  • Porém, após o BNDES assumir o controle da companhia em 1997 e a liberação de grandes quantias de dinheiro, a empresa enfrentou sérios problemas financeiros.
  • A situação piorou com dívidas superiores a R$ 1 bilhão, culminando na falência e demissão de quase 5 mil funcionários.
  • O fim do Frigorífico Chapecó marcou a queda de uma gigante que, em seu auge, parecia inabalável.

Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Conforme informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.

A ideia da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa pague as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, considerado irrecuperável.

Por fim, confira mais notícias sobre falência clicando aqui.

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Larissa Caixeta é redatora no TV Foco desde 2023 e atua na produção de conteúdos voltados aos bastidores da TV, ao universo das celebridades, ao futebol e aos principais acontecimentos do momento. Além disso, também se dedica à cobertura de temas de interesse público, como benefícios sociais, beleza, saúde e assuntos que impactam diretamente o dia a dia do leitor. Desenvolve seu trabalho com responsabilidade e precisão, sempre em sintonia com o que acontece no Brasil e no mundo. Contato: larissa.caixeta@otvfoco.com.br

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