Venda confirmada por R$ 11 bilhões: Maior plano de saúde do Brasil deixa 5 milhões de clientes apreensivos

Maior plano de saúde do Brasil é vendido por R$ 11 bilhões
Plano de saúde é um serviço que fornece atendimento na área da saúde, por meio de exames, consultas e procedimentos, mediante o pagamento de um valor mensal pelo cliente. Dessa vez, por exemplo, vamos falar sobre um dos maiores convênios do Brasil que deixou 5 milhões de clientes apreensivos.
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Isso porque a empresa que gerencia o Plano de Saúde foi vendida. Dessa forma, os clientes agora ficaram apreensivos com uma possível perda de seu plano de saúde. Mais de 5 milhões de usuários, podem dar adeus ao convênio neste ano. A transação foi concluída em dezembro do ano passado e as mudanças já estão valendo desde o início deste ano.
Segundo as informações divulgadas pelo portal ‘Investing Br’, o empresário José Seripieri Filho, o Junior, que fundou a Qualicorp e a Qsaúde, comprou a Amil, operadora de planos de saúde, que pertencia ao UnitedHealth Group (UHG), por R$ 11 bilhões, segundo pessoas que acompanharam a transação.
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Amil é um dos grandes planos de saúde do Brasil (Reprodução: Internet)
Conforme divulgado pela ‘CNN’, a Amil vinha sendo disputada também pelo empresário Nelson Tanure, da operadora Alliança, e pelo fundo de private equity americano Bain Capital, que já foi acionista relevante da NotreDame Intermédica no País.
Na maior transação de fusão e aquisição (M&A, na sigla em inglês) feita no País entre uma única pessoa física e uma companhia, Junior pagará R$ 2 bilhões ao UHG e assumirá passivos de cerca de R$ 9 bilhões. O valor total, porém, pode ser maior devido a eventuais contenciosos.
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Essa foi a estratégia da oferta de Junior, que assume o negócio de “porteira fechada”, mesmo com o risco de enfrentar eventuais gastos maiores no futuro.

Ilustração plano de saúde (Foto: Reprodução / Freepik)
O que muda aos clientes?
Segundo informações do portal ‘Money Times’, para o alívio de 5,4 milhões de beneficiários da rede, a mudança de gerência não pode impor mudanças e reajustes, visto que por lei, o cliente tem direito a permanecer usufruindo daquilo que contratou com a companhia.
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Conforme o Procon-SP ao jornal Estadão, os clientes estão sob amparo da lei, em vista da manutenção do padrão de qualidade, quantidade e localização dos serviços prestados.
“Nessas situações de aquisição parcial ou total da carteira, o fornecedor que está absorvendo a empresa de planos de saúde deve manter as mesmas condições do plano e do contrato firmados”, afirma o diretor jurídico da Fundação Procon de São Paulo, Robson Campos.
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Autor(a):
Kelly Araújo
Kelly Araújo é formada em Biologia pelo IFCE. Desde 2014, escreve sobre televisão, bastidores da fama, celebridades e reality shows. Apaixonada por esse universo, acompanha de perto tudo o que movimenta o mundo dos famosos nas redes sociais.Com ampla experiência em produção de conteúdo para o público digital, integra a equipe do TV Foco, contribuindo com matérias que misturam informação, curiosidade e entretenimento.Contato profissional: kelly.araujo@otvfoco.com.br