R$1,16 bilhão: O estouro de cofres dos donos dos postos Ipiranga para comprar rival que sumiu do país

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.
3 min de leitura
http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg

Os Donos dos postos Ipiranga estouraram os cofres para comprar rival (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco)

Os donos dos postos Ipiranga estouraram os cofres para comprar rival, que após a transação, sumiu do mapa

O ano era 2008, quando o Grupo Ultra, donos da marca dos postos Ipiranga, decidiram estourar os cofres em R$1,16 bilhão para comprar um importante nome do ramo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Estamos falando da Texaco, que foi fundada em 10 de janeiro de 1901 e chegou em nosso país no ano de 1915.

Segundo o jornal da Folha de São Paulo, essa aquisição fez a detentora da marca Ipiranga obter 23% do mercado brasileiro em combustível, na época, com cerca de 5 mil postos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Com isso, a Texaco permaneceu no país APENAS com as suas atividades de lubrificantes e de exploração de petróleo.

Já como postos de combustível a Texaco perpetuou ainda por 5 anos e, após isso, “sumiu de vez”, sendo substituída definitivamente pela bandeira  Ipiranga.

LEIA TAMBÉM!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Vale mencionar que o Grupo Ultra passou a ser detentora da rede Ipiranga, nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, desde março do ano de 2007.

Aprovação do Cade

Segundo o portal Estadão, apesar da compra ter sido oficializada em 2008, foi apenas em 2010 que saiu a aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e por unanimidade.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os conselheiros, no entanto, condicionaram o negócio à assinatura de um Termo de Compromisso de Desempenho (TCD).

O TCD indica que, em alguns casos específicos, a multa contratual, geralmente paga pelo dono de posto que não queira permanecer com a bandeira contratada inicialmente, não seja aplicada no caso de o primeiro não querer trabalhar com a nova bandeira.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Esses casos específicos foram apontados inicialmente em um total de 54 municípios onde se constatou a existência de monopólio ou concentração superior a 60% do mercado, após o negócio.

Um segundo filtro, porém, foi passado, indicando dificuldade de entrada de outra distribuidora, diminuindo este número para 17 cidades. No total, foi avaliada a situação de cerca de 2 mil municípios.

O Grupo Ultra adquiriu participações societárias da Chevron Brasil e da Galena. Com isso, toda a revenda de combustíveis Texaco do Brasil passou a ser do Grupo Ultra.

Segundo apurações do TV Foco, a Texaco continua no mercado nacional apenas como fornecedora de lubrificantes, graxas e afins.

Como está a empresa Ultra atualmente?

Agora, segundo o que foi publicado pela Exame, a Ultra visa em investir na transição energética do Brasil.

De acordo com as declarações dadas por Leonardo Linden (Ceo do Ipiranga), essa medida está sendo tomada em prol do crescimento dos biocombustíveis na matriz energética.

“A transição para o Brasil vai ter pegada diferente, pela força do país nos biocombustíveis, dos quais somos um dos maiores distribuidores do país” – Disse ele

No dia 08 de março de 2023, a companhia apresentou aos donos de postos, fornecedores e parceiros a sua nova marca.

A Ultra Também fortaleceu a oferta de recarga para carros elétricos, o que consolida o espaço do posto como algo além do abastecimento de combustível e mais integrado à jornada do consumidor.

Fora isso ela pensou também nas estruturas com mobiliário para convívio social e água para pets para quem vai às lojas AmPm.

Toda essa mudança fazem  parte da transformação da empresa para retomar o crescimento:

“Estamos num processo de transformação da companhia, de resgate da essência e de retornar à jornada de crescimento. Parte dessa história era dar revisitada na marca, que era de 1996” – Frisou Leonardo Linden

 

Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

Sair da versão mobile