Fim de uma era! O adeus de supermercado gigante como Assaí com mais de 100 lojas e impacto aos clientes; confira os detalhes

O setor varejista tem estado cada vez mais em expansão. No Brasil, diversas empresas dominam o setor e mostram sua grandiosidade, como é o caso do grupo Assaí Atacadista.

Todavia, existem empresas que não conseguem manter o mesmo prestígio, como é o caso do supermercado que iremos tratar nesta matéria. Em suma, um mercado tão popular como o Assaí acabou tendo às portas fechadas e falência decretada após dívida de R$ 315 milhões.

Assim, o time de especialistas do TV FOCO, a partir de informações do portal ‘TMA Brasil’, traz À tona maiores detalhes a respeito do assunto.

Afinal, de qual supermercado estamos falando?

Em suma, estamos se referindo ao Grupo Modelo, que controlava nada menos que uma das maiores redes de supermercados de Mato Grosso. A rede possuía mais de 30 anos de fundação e cerca de 114 unidades entre hipermercados, supermercados e atacarejos (vendas no atacado e varejo).

Vale dizer ainda que, além disso, a empresa popular como o Assaí possuía a própria empresa de distribuição, a ABS Logística, situada no Distrito Industrial de Cuiabá, mais precisamente na rodovia BR-364, sentido Cuiabá-Rondonópolis.

Outro ponto que é essencial ser mencionado, trata-se do fato da rede possuir ainda farmácias e restaurantes em algumas unidades, como no HiperModelo, Pantanal Shopping e Miguel Sutil.

O que aconteceu com a empresa?

Ademais, o processo de fechamento teve início em janeiro de 2013, após um endividamento colossal ocorrido desde 2010. A situação tornou-se cada vez mais difícil, e nos anos seguintes, as dívidas do Grupo Modelo chegaram a R$ 184 milhões.

Todavia, de acordo com o portal ‘TMA Brasil’, a dívida do Grupo Modelo chega a R$ 315 milhões, entre dividendos com credores e funcionários.

Falência decretada

Diante da situação catastrófica, a varejista popular como o Assaí entrou com um pedido de autofalência no dia (29) de agosto de 2013 na Vara Especializada de Falência, Recuperação Judicial e Cartas Precatórias de Cuiabá, um mês após fechar as portas das três últimas lojas.

Assim, a Justiça em Mato Grosso decretou a falência do Grupo Modelo, em julho de 2014. A decisão é do juiz Flávio Miraglia Fernandes. Ademais, a determinação acabou sendo tomada após pedido do próprio Grupo Modelo, de credores e até mesmo do Banco Safra, que até pouco tempo insistia na recuperação judicial.

Com valores em déficit milionários, segundo as fontes, a rede de supermercados tinha dívidas com bancos credores como o Santander, Itaú, Bradesco, Safra, Mercantil, Daycoval e Citibank.

Decisão judicial

“A situação das autoras é caótica, não existindo a menor possibilidade de prosseguir em suas atividades, pois, desprovidas de qualquer capital de giro e acumulando um passivo que atinge aproximadamente R$ 315.000.000,00 (Trezentos e quinze milhões de reais), confessando, logo, que o grupo se encontra em estado de insolvência, razão pela qual requerem a decretação da falência e a fixação do termo legal como sendo o 90º (nonagésimo) dia antes do 1º (primeiro) protesto por falta de pagamento, ou seja, retrotraindo para 20/10/2010”, destaca o magistrado.

Penhora dos bens

Já de acordo com o portal Seu Crédito Digital, em 2024, a juíza Anglizey Solivan de Oliveira permitiu a penhora dos veículos, que por sua vez, estão agora sendo usados para saldar parte da dívida de R$ 2 milhões.

Em suma, a ação faz parte do processo de liquidação do grupo, que segue ocorrendo a longo prazo. A penhora de bens como caminhões e veículos é uma medida legal para recuperar parte dos valores devidos aos credores.

Considerações finais

• Grupo Modelo acumulou R$ 315 milhões em dívidas;
• Última loja fechou em 2014;
• Pedido de autofalência em 2013, falência decretada em 2014;
• Caminhões e veículos penhorados estão sendo penhorados em 2024;
• Fechamento afetou supermercados, farmácias e restaurantes em Mato Grosso.

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O que acontece com as dívidas de uma empresa falida?

Em suma, os sócios e acionistas de uma empresa falida podem ser responsabilizados pelas dívidas, dependendo do tipo de sociedade e do grau de responsabilidade estabelecido. Em sociedades de responsabilidade limitada, os sócios não respondem com seus bens pessoais pelas dívidas da empresa, salvo em casos de fraude ou má gestão.

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