Funcionários do Santander em todo o país realizaram um Dia Nacional de Luta, tanto em agências quanto nas redes sociais, para exigir da direção do banco mais agências, contratações adicionais, segurança reforçada e maior respeito pelos trabalhadores e clientes.

Em São Paulo, as atividades se concentraram nas áreas extremas das zonas leste e sul da capital, onde há escassez de agências bancárias e superlotação nas poucas que ainda existem.

Durante o protesto realizado nesta terça-feira, dirigentes sindicais conversaram com clientes e funcionários do Santander, distribuíram material impresso destacando os problemas e explicando as demandas dos trabalhadores e do movimento sindical.

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PROTESTO

Além disso, foram coletadas centenas de assinaturas de clientes insatisfeitos com os atrasos no atendimento causados pela falta de bancários e agências suficientes. Essas assinaturas serão enviadas à direção do banco para reforçar a pressão por soluções para esses problemas.

Com o objetivo de reduzir custos e aumentar os lucros, a direção do Santander está promovendo fusões nas agências e reduzindo o quadro de funcionários. Esse movimento tem sobrecarregado os bancários e causado aumento nas filas e no tempo de espera para os clientes.

No primeiro trimestre de 2022, o Santander tinha em média 1.123 clientes por bancário. Essa relação aumentou em 11,2% ao longo de 12 meses, chegando a 1.150 clientes por bancário. Somente nos últimos 12 meses até março, o banco arrecadou R$ 4,7 bilhões em tarifas e pacotes de serviços. Esse valor cobre mais de 170% da folha de pagamento do banco.

Além disso, a direção do Santander está fechando centenas de agências. Somente em 2022, foram encerradas 286 unidades e 118 Postos de Atendimento Bancário. Com essa medida, o banco pretende incentivar a população a utilizar o atendimento digital e automatizado.

Banco Santander – Foto Internet

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