Craque recebe proposta no valor de 50 milhões para rescindir contrato com o São Paulo e movimenta mercado do futebol brasileiro
Lucas Ferreira, atacante de apenas 19 anos, tem chamado atenção fora do Brasil após brilhar na Copa São Paulo de Futebol Júnior. O Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, fez uma oferta que gira em torno de 8 milhões (R$ 50,5 milhões) de euros, mas o São Paulo quer um pouco mais, pelo menos 10 milhões de euros. O clube paulista não está fechado à conversa, e estuda aceitar uma proposta que envolva metas para fechar esse valor. Além disso, outros times, incluindo o Cruzeiro, já demonstraram interesse, o que dá um ar de disputa à negociação.
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Contudo, o curioso é que o valor pedido pelo São Paulo não é só uma questão de preço. Tem a ver com o potencial que o clube vê no garoto, e o desejo de manter uma fatia na possível venda futura. A diretoria está atenta para não abrir mão fácil de um ativo que pode se valorizar bastante na Europa.
Além disso, a pressão por resultados e o fato de Lucas ter perdido espaço desde a chegada do técnico Hernán Crespo aceleraram o processo. O jovem, que quase não jogou no profissional este ano, vê na Europa uma chance real de crescer, e o clube também precisa alinhar as contas.
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No dia a dia do São Paulo, essa negociação mexe nas peças do time. Lucas vinha sendo uma aposta para o ataque, mas agora abre caminho para outros nomes da base que sonham em brilhar.
Contudo, o Tricolor vive um momento em que investir nos jovens não é só uma questão de planejamento, mas uma necessidade financeira. A venda de Lucas pode garantir um alívio no orçamento e ainda deixar uma porta aberta para novos talentos mostrarem serviço.
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Como a torcida do São Paulo reagiu?
Fora de campo, a venda mexe com a torcida também. Uns lamentam a saída cedo do garoto, que mostrou potencial. Outros acham que é motivo de orgulho ver um jovem revelado brilhar fora do Brasil.
Um sentimento dividido é bem típico nos clubes que revelam talentos, onde vender as vezes é a única forma de continuar, e até mesmo, prosperar.
Afinal de contas, o negócio entre São Paulo e Shakhtar está quase fechado, e espera-se que as semanas que vem serão cruciais. O contrato, com cinco temporadas, é um alivio tanto para o jogador quanto para o time ucraniano. Já o São Paulo vai ficar com 80% dos direitos, mantendo uma fatia considerávell para o futuro. Por fim, existe também um bônus, que pode até inflar o valor, dependendo de metas alcançadas pelo time ucraniano.
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