Alerta nacional do Banco Central mobiliza brasileiros após movimentação de R$ 800 milhões pelo PIX nesta quinta
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta‑feira uma ação de grande impacto. O alvo era um grupo de hackers que desviou aproximadamente R$ 813 milhões de contas vinculadas a bancos e instituições de pagamento ligadas ao sistema Pix. Além disso, a operação ocorreu em múltiplos estados brasileiros, evidenciando a atuação nacional e internacional dos criminosos.
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Porém, as investigações mostram que os hackers entraram nas infraestruturas digitais de pelo menos uma empresa que presta serviço de conta reserva para instituições financeiras. A partir desse ponto, eles acessaram contas‑reserva mantidas no Banco Central do Brasil que servem para operação de transações financeiras.
Os valores foram movimentados rapidamente por meio de instituições conectadas ao Pix e depois aparentemente lavados para dificultar rastros.
Em resposta, a Polícia Federal cumpriu 26 mandados de prisão e 42 mandados de busca e apreensão em seis estados e no Distrito Federal. Além disso, o bloqueio de bens e valores dos investigados atinge o montante de R$ 640 milhões. A mobilização contou com cooperação internacional da Interpol e de polícias da Espanha, Argentina e Portugal.
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O sistema Pix, lançado pelo Banco Central, permite transferências instantâneas em reais a qualquer hora. Essa agilidade o tornou alvo estratégico. Os hackers exploraram a conexão entre prestadores de serviços digitais e bancos para invadir contas de reserva. A estrutura permitia rápida movimentação do dinheiro antes que os controles estourassem.
O sistema PIX do Banco Central foi invadido?
Não! O Banco Central informou que os criminosos não invadiram o sistema PIX e que as instituições financeiras não prejudicaram nenhum cliente.
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Contudo, para quem usa Pix como pessoa física ou jurídica o alerta fica ainda mais claro. Ative notificações de movimentação em todas as contas. Nunca compartilhe senhas ou links suspeitos. Verifique dispositivos conectados às contas. Mesmo que o golpe tenha visado empresas, a porta de entrada pode estar em acessos menores ou vínculos indiretos.
Por fim, a operação expõe fragilidades profundas no sistema financeiro digital do país e aponta para uma necessária transformação no combate ao crime cibernético. O desfecho dessa investigação poderá definir se o Brasil apenas repõe valores ou se adotará um novo patamar de segurança.
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