R$9M: Novo anúncio sobre Bruno Lage chega voando à SAF do Botafogo

Botafogo vive turbulência financeira com R$9 milhões e novo anúncio explosivo sobre Bruno Lage que surpreende a SAF

Bruno Lage, técnico português de 49 anos, decidiu mover uma ação contra a SAF do Botafogo na Justiça do Rio de Janeiro. Ele cobra cerca de R$ 9 milhões referentes a salários atrasados e à multa rescisória de seu contrato, encerrado em outubro de 2023.

Contudo, o clube já recebeu a notificação oficialmente, mas até agora não informou qualquer resposta formal. Lage decidiu se manifestar refletindo a frustração que acumulou durante meses em que percebeu que seus direitos não foram respeitados.

A passagem de Lage pelo Botafogo foi breve e conturbada. Ele comandou a equipe em 15 jogos, com quatro vitórias, sete empates e quatro derrotas. Contudo, John Textor, dono da SAF, questionou constantemente o trabalho do treinador, especialmente após derrotas importantes.

Porém, apesar das divergências, Lage permaneceu no cargo até outubro de 2023 e consumou sua saída. Ele deixa o clube sem conseguir implementar plenamente suas ideias táticas e sem receber integralmente pelo trabalho prestado.

No entanto, após deixar o Botafogo, Lage seguiu para o Benfica, em Portugal, mas também teve passagem curta e acabou dispensado em setembro de 2024. Desde então, permanece sem clube. O episódio no Brasil, somado à experiência em Portugal, mostra um técnico competente, mas que enfrenta obstáculos fora de campo, especialmente em questões financeiras e de gestão.

Lage já abriu outro processo contra o Botafogo?

O caso de Lage não é isolado. Em abril de 2025, ele também acionou John Textor na Justiça da Inglaterra, alegando descumprimento de promessa de emprego. Segundo o treinador, Textor havia se comprometido a oferecer-lhe cargos no Crystal Palace ou no Lyon, clubes sob a holding Eagle Football. O valor reivindicado na Inglaterra foi de 6 milhões de libras, cerca de R$ 46 milhões.

O Botafogo enfrenta dificuldades financeiras recorrentes, o que dificulta o pagamento de salários e o cumprimento de contratos. A instabilidade econômica repercute diretamente no desempenho esportivo e na rotina do clube. Jogadores e profissionais da comissão técnica convivem com atrasos e incertezas, criando um ambiente tenso e muitas vezes improdutivo.

O processo de Lage expõe problemas estruturais do futebol brasileiro. Profissionais nem sempre respeitam contratos e buscam meios legais para garantir direitos. O episódio também levanta debates sobre transparência e responsabilidade na gestão de clubes que adotam o modelo SAF.

Por fim, a resolução da ação de Lage poderá ter impactos além do Botafogo. Decisões judiciais sobre contratos e salários influenciam outros clubes e técnicos, criando precedentes importantes. A comunidade do futebol observa de perto, interessada em como tribunais tratarão conflitos entre treinadores e proprietários de clubes.