Barraco e agressão grave: Raquel se descontrola e acaba com a raça de protagonista em Vale Tudo

Raquel protagoniza barraco histórico, com direito a tapa na cara e uma chuva de ofensas e desaforos contra protagonista principal em Vale Tudo

E a empoderada Raquel Accioli (Taís Araújo) está prestes a se descontrolar e protagonizar um dos maiores barracos que deve incendiar o remake de Vale Tudo, ao acabar com a raça de uma das maiores protagonistas da trama, na noite desta terça-feira (12).

Isso porque, depois de ser sabotada por Odete Roitman (Débora Bloch), ela enfrentará racismo, disparará ofensas para a fúria da milionária e até levará a situação ao limite com um tapa na cara, uma das agressões mais graves.

Ou seja, o que parecia ser mais um conflito, torna-se um momento emblemático de justiça na tela.

Maionese assassina:

A sequência explode quando Raquel descobre que Odete contaminou a maionese da empresa Paladar, por puro despeito, e vai atrás para cobrar satisfações no hotel onde a bilionária está hospedada.

Odete, com seu sarcasmo afiado, desdenha: “Pobre adora isso.” Raquel reage sem rodeios e acusa a rival de criminosa, lembrando que a contaminação poderia ter ferido ou matado pessoas como Lucimar (Ingrid Gaigher).

A tensão aumenta quando Odete faz um comentário racista: “Uma gente que come maionese não ia fazer falta a ninguém”, e provoca dizendo que pessoas como Raquel deveriam usar a porta dos fundos.

Diante desse insulto cruel e racista, Raquel dá um estrondoso tapa na cara de Odete, que é arremessada para o outro lado do cômodo. Ela grita: “Racista! Nojenta!”.

Toda essa fúria estampa o momento mais impactante da novela até aqui.

Esse confronto vai além de um barraco, é desabafo, justiça emocional e resistência a um discurso de ódio, tudo em um só ato.

Pois é, essa cena promete entrar para os momentos mais emblemáticos da teledramaturgia contemporânea.

Como foi a cena da maionese em Vale Tudo de 1988?

Lembrando que o episódio da maionese envenenada também ocorreu em Vale Tudo de 1988.

Porém, na cena original, Raquel (Regina Duarte) tomou à frente de uma operação para salvar vidas e Celina (Nathalia Timberg) ajudou a protagonizar esse momento, o qual foi um dos mais dramáticos da trama.

Interpretado por João Bourbonnais, Walter não poupou na crueldade. Com a missão de destruir Raquel Acioli, disparou para sua amante, Odete Roitman (Beatriz Segall): “Nós vamos fechar a Paladar. Essa Raquel Acioli vai voltar a vender sanduíche na praia, sim”.

E Odete, por sua vez, já vislumbrava a queda da rival. Em seguida, o público viu o vilão colocar frascos de veneno dentro das maioneses.

Mas, sem imaginar o perigo, Lucimar (Maria Gladys), faminta, entra no restaurante, serve-se de um prato generoso de maionese e come até revirar os olhos. Pouco depois, começa a passar mal. 

Inclusive, ao saber do ocorrido, Raquel e a equipe se desesperam para ajudar a diarista:

“Ai, dona Raquel, eu vomitei tanto… quase morri sentada naquele vaso. Eu não quero dar trabalho, não. Eu só quero um pouquinho d’água, não quero ir embora.”

Em seguida, Raquel, já nervosa com a situação, reage de imediato. “A maionese fez mal para ela! Vamos levá-la ao hospital imediatamente. Ninguém pode comer essa maionese!”

Veja a cena do desespero de Raquel e Celina aos gritos no restaurante, avisando para não comer a maionese:

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