Raquel Pacheco, a eterna Bruna Surfistinha, é umbandista praticante há cinco anos. Em uma entrevista para o programa de rádio “Pânico”, ela explicou como tudo começou e disse que a Umbanda a ajudou a compreender rejeição dos pais.
“Pra mim sempre foi uma batalha reconquistar meus pais, me reencontrar com eles. Em 2011 tive um sonho com minha mãe e senti que ela queria me dizer algo e não conseguia, chorava, guardava coisas em caixas, e acordei angustiada. Contei para meu marido na época, amigas, e todos tentavam me tranquilizar dizendo que era apenas um sonho. Aí um dia eu encontrei uma amiga que frequentava a Casa de São Lázaro (terreiro onde trabalha hoje) e resolvi ir tomar um passe. E aí nunca mais saí! Quando entrei senti uma paz que nunca tinha sentido e senti que aquele era o meu lugar. Parecia que já fazia parte daquilo (…) ‘Você vai ter que procurar sua mãe’, me disse um exu mirim. Ele afirmou que algo tinha acontecido com minha família e por isso tinha que procurá-la. Quando eu liguei para minha mãe, recebi a notícia que meu pai tinha morrido um dia antes do meu sonho”, disse ela.
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Ainda assim, Raquel não conseguiu reconquistar a mãe, que disse que ia procurá-la mas não entrou mais em contato. “Respeito o tempo dela. Hoje sei que não é fácil ter uma filha Bruna Surfistinha e eu também rejeitei eles, né?”, disse. Mas acrescentou que não acha que a sua separação dos pais foi por acaso: “Acredito que por algum motivo eu tive que sair da vida deles”.
Raquel confessou que anteriormente tinha certo preconceito em relação a Umbanda: “Posso dizer que encontrei o amor, que é algo que a gente não consegue descrever, só sentir. Eu preenchi um vazio muito grande, eu sempre senti falta de uma fé. E a Umbanda me acolheu. Vão fazer 5 anos que estou lá.”
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Ela contou ainda como é sua atuação no local. “Faço o desenvolvimento da minha mediunidade, sou medium em desenvolvimento. Eu incorporo mas sou ainda iniciante. Incorporo todas as linhas que trabalham comigo. Meu principal trabalho é ser cambona, auxiliando outras entidades”, completou.
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