Raul Gazolla fala sobre cartas psicografas de Daniella Perez e denuncia falsos médiuns

Raul Gazolla (Foto: Reprodução)

O ator Raul Gazolla está de volta às telinhas após um tempo afastado. Ele estará na novela das 21h “A Força do Querer”, de Gloria Perez, que estreia na próxima segunda (3). Para o papel, ele perdeu 10 kg em apenas 2 meses.

Seu último trabalho na TV foi em “Milagres de Jesus”, da Record, em 2014, e ele está de volta à Globo após 12 anos. Na trama, ele será o técnico que treinará a lutadora Jeiza (Paolla Oliveira). “Ela foi uma grata surpresa, ela é incrível, muito doce, meiga, como minha filha diz, ela é muito fofa”, declara em entrevista para a jornalista Marcela Ribeiro, do UOL.

O ator contou sobre sua relação com a novelista. “Minha filha chama a Gloria de avó. Temos uma relação maravilhosa, mantemos contato. Sou muito grato por ela ter me convidado para fazer essa novela maravilhosa”, diz Gazolla. Para quem não sabe, ele teve um relacionamento com Daniella Perez, filha da Glória assassinada em 1992.

Raul também relembrou as tentativas de contato post-mortem com a esposa, e declara que foi contatado por falsos médiuns. “Todas as cartas que recebi eram falsas. A única que talvez pudesse ser não dizia nada demais. A Dani sempre assinava o nome dela com dois L e o Perez com z no final, então quando eu recebia qualquer carta, eu já olhava o final para ver a assinatura, se não tivesse desta forma, lia só por educação, mas sabia que não era ela”.

“Sonhei com ela algumas vezes, ela nunca dizia nada, mas aparecia bem. Tem tempo que não sonho e acho bom porque, como sou espiritualizado, acredito que desta forma ela esteja bem no plano dela”, explicou Gazolla.

No entanto, questionado sobre Guilherme de Pádua, responsável por desferir 18 punhaladas em Daniella, ele foi ríspido: “Prefiro não falar sobre assassinos”.

Além disso, ele declara que agora é palestrante, devido aos momentos difíceis e de superação que passou. “Dou palestras motivacionais e falo sobre minha superação de três princípios de infarto, que serviram para eu ter ainda mais força de viver. Quase morri há 7 anos e só pensava na minha filha. Pedi a Deus uma chance para continuar vivo pois ela ainda precisava muito de mim”, conta.