Rebeca Gusmão sobre dopping: “houve contaminação bacteriana no meu exame”

13/11/2015 18h52

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(Foto: Divulgação)
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Em entrevista à revista Sexy, a ex-nadadora Rebeca Gusmão falou sobre dopping, a vida de atleta e depressão. Ela participou recentemente do reality show “A Fazenda”, da Record, onde já foi eliminada e chegou a criar confusão durante um surto nervoso.

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A atleta passou por duas depressões severas. A primeira, quando parou de nadar. Nessa época, engordou muito e pulou dos 80 kg que tinha quando competia para 104 kg. A segunda vez foi quando se separou, emagreceu demais e chegou a 64 kg. Rebeca procurou ajuda psiquiátrica e contou com o apoio da família para vencer essa fase. Após a superação ela se tornou inspiração e recebe mensagens de muitos que sofrem com a doença e querem se curar, o que a motivou a escrever um livro.

“Tudo começa depois de uma fase ruim. Tive uma depressão profunda e emagreci muito. Antes, cheguei a pesar 106 kg. Depois de emagrecer até demais (fiquei com 64 kg) comecei um trabalho pra encorpar, dieta com malhação. Hoje dou aula como personal e faço palestras sobre superação e a importância do esporte”, afirmou.

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Rebeca Gusmão abordou o tema polêmico em sua vida: acusação de dopping em 2007. “Nunca precisei de nada pra melhorar meus resultados. Não apareci do nada: eu vinha num crescente. As pessoas falam que eu estava muito forte no Panamericano (do Rio, em 2007, quando Rebeca caiu no doping), mas sempre fui forte. Comparavam uma foto de quando eu tinha 15 anos com uma de quando eu tinha 22! Na primeira foto eu não tinha nem menstruado! Eu fui uma das atletas mais testadas do mundo. Ficou comprovado que houve contaminação bacteriana no meu exame. E ficou essa guerra entre o laboratório e a Federação Internacional. No Brasil, fui absolvida. Na causa do meu banimento, ficou comprovado que foi o laboratório que trocou a minha urina. Só que, infelizmente, tudo no Brasil arrebenta para o lado mais fraco, que, no caso é do atleta. Quando o atleta não tem dinheiro para pagar um advogado, fica mais difícil. O advogado do caso do Cielo custa 250 mil dólares. Entendeu?”, disse.

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Aloizio Júnior ingressou na faculdade de Direito, mas é encantado por Medicina e hoje em dia é um vestibulando. Falar sobre TV sempre foi um hobby e faz isso desde 2008. Atento sobre todas as novidades no mundo da TV, entrou para a equipe do TV Foco em agosto de 2012.

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