Fezes de ratos e baratas: Record denuncia supermercado n°1 em SP e Vigilância Sanitária é acionada

Supermercado líder em SP enfrentou diversas denúncias, em meio a um ambiente com ratos e baratas, e Vigilância Sanitária acaba sendo acionada

Em meados do dia 08 de julho de 2024, uma reportagem do programa Cidade Alerta, da Record, revelou graves irregularidades envolvendo um supermercado localizado em Taboão da Serra, município do estado de São Paulo.

Trata-se do Supermercado Beira-Alta que, em meio à investigação, conduzida pela Patrulha do Consumidor, teve as seguintes irregularidades expostas:

• Venda de produtos fora do prazo de validade;
• Más condições de armazenamento;
• Presença de insetos;
• Fezes de ratos no estabelecimento.

A reportagem, liderada pelo apresentador Celso Russomanno, mostrou imagens chocantes do local, incluindo:

• Alimentos estragados;
• Baratas circulando pelos corredores;
• Produtos com datas de validade adulteradas.

A equipe do programa acompanhou uma fiscalização realizada pela Polícia Civil e pelo PROCON, o qual constatou diversas violações das normas sanitárias e de defesa do consumidor, o que acionou a Vigilância Sanitária.

Condições insalubres e fraudes em datas de validade

Conforme dito acima, durante a fiscalização, foram encontrados produtos fracionados sem identificação adequada, como queijos e frios sem data de validade ou com etiquetas cortadas, prática considerada crime pela legislação brasileira.

Além disso, alimentos armazenados em temperaturas inadequadas foram identificados, o que compromete a segurança do consumo.

Em um dos momentos mais impactantes da reportagem, a equipe encontrou uma caixa de bombons completamente consumida por ratos, além de fezes do animal espalhadas no local.

De acordo com a reportagem, o supermercado havia passado por uma desratização recente, em 20 de maio de 2024, mas ainda apresentava uma infestação significativa de pragas.

Porém, a empresa responsável pela desratização afirmou que o processo de eliminação completa dos insetos e roedores exigiria novas aplicações, mas a situação atual do estabelecimento foi considerada inadmissível pelas autoridades.

Consequências para o supermercado

Diante das irregularidades encontradas, o supermercado recebeu um prazo de 10 dias para regularizar a situação.

Caso os responsáveis ​​não cumprissem as exigências, o órgão competente poderia interditar o estabelecimento e processá-los criminalmente, incluindo outras deliberações.

• Detenção de 2 a 5 anos;
• Multa, conforme previsto na legislação brasileira.

Além disso, essa exposição midiática gerou um impacto significativo na reputação do supermercado.

Veja o vídeo abaixo:

Situação atual do supermercado:

Agora, em 2025, ao verificar a situação atual do supermercado, a equipe constatou que ele mudou o nome para “Nova Central” e segue com expediente normal.

O que leva a crer que ele mesmo regularizou toda a sua situação.

No entanto, ao verificar as avaliações dos usuários, a equipe encontrou algumas reclamações, inclusive de uma cliente que afirma que, apesar da mudança de nome, alguns problemas continuam ocorrendo.

Em contrapartida, outros elogiam o local e afirmam que os produtos atualmente possuem qualidade.

Tentamos entrar em contato com o supermercado a fim de obter declarações atuais sobre o novo estabelecimento, porém sem retorno.

Porém, o espaço permanece aberto se o mesmo quiser expor a sua versão dos fatos.

Quais riscos existem em consumir alimentos em más condições?

A reportagem destacou os riscos à saúde pública decorrentes do consumo de alimentos em más condições:

• Produtos vencidos ou mal armazenados podem causar intoxicações alimentares graves;
• Em casos extremos, isso pode levar até à morte.

Conclusão:

Em suma, a investigação do Cidade Alerta expôs uma realidade preocupante em um estabelecimento comercial na região de Taboão da Serra (SP).

A falta de higiene, a presença de pragas e a venda de produtos impróprios para consumo colocam em risco a saúde pública e destacam a necessidade de uma fiscalização mais rigorosa e de medidas efetivas para coibir esse tipo de prática.

O prazo dado para a regularização foi de 10 dias.

Ao procurar a situação atual do supermercado, o mesmo permanece aberto e com outro nome, o que leva a crer que a situação foi devidamente regularizada.

Mas, para saber mais informações sobre outras fiscalizações, clique aqui*.