Record gera mudanças em novelas, demite autores e reforça ainda mais a intervenção da Universal em sua dramaturgia

Emissora deixou as suas novelas nas mãos de Cristiane Cardoso

A Record resolveu fazer uma mudança drástica em sua dramaturgia e decidiu não renovar o contrato de dois autores seus, Camilo Pellegrini, autor de Gênesis, e Paula Richard, que esteve à frente de O Rico e o Lázaro, novela de 2017, e Jesus, de 2018.

Acontece que o canal está com mais novelas bíblicas à vista, e para isso, pretende apostar em roteiristas novatos, mais alinhados com os preceitos da Igreja Universal, a exemplo de Raphaela Castro, que atualmente trabalha nos textos de Reis, substituta de Gênesis.

Camilo Pellegrini falou abertamente sobre a sua saída da Record, por meio das redes sociais: “Queridos, estou saindo da Record no mês que vem, na pista de novo. Fui feliz lá, muita experiência e algumas vitórias, mas confesso que estou animado para escrever sobre outras coisas”, escreveu ele em seu Twitter.

Paula Richard, por sua vez, estava escalada para escrever a substituta de Reis, Salomão, que seria exibida no segundo semestre de 2022, porém, acabou sendo dispensada após a ascensão de Raphaela Castro.

A TODA PODEROSA

Atualmente quem ocupa o posto na diretoria da dramaturgia do canal é a filha de Edir Macedo, Cristiane Cardoso e segundo o Notícias da TV, partiu dela a ordem de derrubar a novela Salomão e Rei Davi, para incluir as mesmas dentro do formato da novela Gênesis, pois, segundo ela, no formato próximo de séries, teria agradado mais ao público.

A única que ainda sobrevive dos quadros “laicos” é a autora Cristianne Fridman, autora de Topíssima (2019) e Amor Sem Igual (2019 a 2021), ela é tida como uma grande aliada de Cristiane Cardoso.

Cristiane Cardoso é a toda poderosa da dramaturgia da Record (Foto: Reprodução)