Governo envia proposta e Jornal da Record revela ao projetar o salário mínimo de 2026 com despedida dos R$ 1518 atuais
O governo enviou ao Congresso o Projeto de Lei Orçamentária Anual 2026 com proposta de piso nacional de Salário Mínimo de R$ 1.631 a partir de janeiro do ano que vem. Contudo, essa proposta representa reajuste nominal de 7,44% sobre os atuais R$ 1.518.
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O cálculo considera inflação projetada pelo INPC acumulado até novembro de 2025 e ainda um ganho real admissível de até 2,5% segundo a regra fiscal vigente. Além disso, o governo baseou o ajuste em 4,78% de inflação estimada mais a variação do PIB de 2024, embora esse crescimento real sofra limitação pelo arcabouço fiscal.
Segundo o JR na TV, a proposta agora aguarda avaliação da Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso. A lei orçamentária precisa ser aprovada até o fim do ano para valer de fato.
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Para uma parcela significativa da população que vive com piso mínimo ou depende de benefícios indexados a ele, a elevação pode representar alívio real no orçamento familiar. Um acréscimo de R$ 113 pode ajudar a cobrir gastos com alimentação, transporte e outros itens essenciais.
Porém, por outro lado, o impacto sobre finanças públicas não é pequeno. A vinculação do mínimo a aposentadorias, abono salarial, seguro-desemprego e benefícios sociais amplia automaticamente os gastos obrigatórios.
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O valor final do salário mínimo foi definido?
Além disso, o valor final pode mudar até dezembro. O reajuste depende da inflação oficial medida pelo INPC até elevação consolidada. O governo já informou que poderá enviar mensagem modificativa ao Congresso, se a inflação superar o previsto.
Contudo, se confirmado, o salário de R$ 1.631 pode representar avanço em termos de renda mínima. Porém, ele ainda cobre dificilmente as necessidades totais de uma família média brasileira. Segundo estimativas recentes de custo de vida, o valor ainda fica abaixo do necessário para garantir moradia, alimentação, transporte, saúde e educação dignas.
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Por fim, resta o congresso definir. Até lá permanece a incerteza. Fica a expectativa para famílias de baixa renda, aposentados e trabalhadores formais. Se aprovado o piso novo, ele alcançará milhões e poderá mudar um pouco a realidade de muitos brasileiros.
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