Seria Sônia Blota da Band uma espécie de mutante que se teletransporta ou voa mais rápido que um avião? O fato é que ela apareceu, no mesmo dia, em dois continentes diferentes. De manhã, ela estava no café com Jornal, direto de Paris, em uma matéria sobre as manifestações de Maio de 1968 da cidade francesa. À noite, o assunto já era outro. E o país também.

Na mesma quarta-feira, dia 2, ela apareceu no Jornal da Band, em São Paulo, falando sobre a queda do edifício invadido por famílias ‘sem terra’ que explodiu e desabou. A diferença de tempo entre as matérias foi de quase 12 horas. Mas a viagem de São Paulo à capital da França dura 11 horas. Afinal, como Sônia Blota fez esta mágica? A explicação é simples e a neve que caia na capital da França durante a matéria denuncia tudo: a Europa não está mais no inverno desde março. Ou seja, mesmo indo ao ar apenas agora em maio, a reportagem foi gravada há muito tempo.

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De acordo com o site Notícias da TV, Sônia Blota foi correspondente da Band em Paris entre 2011 e fevereiro deste ano. A reportagem sobre os 50 anos de Maio de 68, portanto, foi gravada no início do ano. O material, com seis minutos de duração, foi gravado em uma rua parisiense em meio a uma tempestade de inverno, estação encerrada em 20 de março. A Band diz que “é normal que séries especiais sejam gravadas com muita antecedência” e que não vê nenhum problema na repórter ter aparecido em duas cidades (e continentes) diferentes no mesmo dia. A última matéria de Sônia na França foi exibida em fevereiro deste ano. A reportagem do dia 2 fez parte de uma série chamada 68 – O Mundo Não Esqueceu, e foi exibida em duas partes no Jornal da Band.

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