Falência e fim: Rede gigante e tradicional de supermercados acaba de vender lojas e está se despedindo

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

20/06/2023 21h31

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Gigante e tradicional de supermercados (Foto: Reprodução / Internet)

Rede tradicional acaba de vender lojas

Rede gigante e tradicional de supermercados acaba de vender lojas e está se despedindo aos poucos. Trata-se da Makro, uma rede de atacados que fez muito sucesso no Brasil.

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Em um movimento já previsto pelo mercado há pelo menos quatro anos, quando a rede vendeu 30 lojas para o Atacadão. A gigante agora planeja a venda de seus pontos remanescentes no país.

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Ao se desfazer da maior parte de suas lojas, concentrando-se principalmente em São Paulo, a Makroteria ficou pouco competitiva comparada a outras gigantes do segmento como Atacadão (do grupo francês Carrefour) e Assaí (do também francês Casino). Por isso, o grupo holandês decidiu que é melhor encerrar as atividades.

A última negociação do grupo tradicional envolveu a loja localizada em Santos, litoral de São Paulo. Atualmente, a unidade pertence ao Grupo Pereira, que atua nas áreas de atacarejos e supermercados.

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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deu o aval para a compra, mas os valores não foram revelados. Em 2020, a Makro iniciou o processo de falência, vendendo 20 lojas para o Carrefour, além de mais 16 unidades e 11 postos de gasolina.

De acordo com informações do Estadão, atualmente, o Makro tem 8 lojas no Brasil, porém, a empresa está encontrando dificuldades em vender as suas unidades.

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Dessa forma, a companhia holandesa deverá encerrar as atividades dessas lojas e depois repassar os imóveis para os interessados, para esses não correrem os riscos de lidar com pendências na justiça. Assim como ocorreu em Santos, onde a gigante estava fechada no momento da venda.

Somente no ano passado, o número de lojas de atacarejo no país deu um salto de 26% (Foto: REUTERS / Pilar Olivares)

Somente no ano passado, o número de lojas de atacarejo no país deu um salto de 26% (Foto: REUTERS / Pilar Olivares)

QUAL O MOTIVO DO FIM DA REDE GIGANTE DE SUPERMERCADOS?

Quando a empresa holandesa chegou ao país há mais de 50 anos, o segmento de atacadistas funcionavam de forma diferente. Apenas pessoas jurídicas com cadastro nas lojas de departamentos podiam comprar os produtos. Entretanto, essa realidade mudou ao longo dos anos.

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Hoje em dia as lojas de varejo atuam com a quantidade de produtos que o cliente leva, sofrendo alterações no preço. Como a Makro não atualizou o seu modelo, acabou sendo deixada de escanteio pelos seus concorrentes que fidelizaram os clientes.

Mais recentemente, a empresa abriu suas portas para o consumidor final, aceitando cartões de crédito e débito, mas não foi suficiente para recuperar o tempo perdido. Mesmo próximo de fechar as portas de vez no Brasil, a gigante ainda é o atacarejo responsável por 40% do setor de alimentos no país.

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Autor(a):

Graduado em Jornalismo pela Universidade Estácio de Sá, tem pós-graduação em Cinema e Audiovisual, pela Fasul Educacional. Com experiência na produção de programas na RIT TV, por dois anos. Possui vasta experiência como redator na cobertura de programas de TV e reality shows em portais de entretenimento desde 2008. Está desde 2022 no TV Foco, com forte atuação na cobertura de novelas e reality shows, onde escreve com responsabilidade, clareza e leveza. Desde 2023 também atua como apresentador do TV Foco em seu canal no YouTube. diego.laureano@otvfoco.com.br

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