Rede de farmácias famosa, um dos maiores pilares da economia em transformação em país, decide fechar 900 unidades e situação desespera
As farmácias exercem papel central na economia e no sistema de saúde, ainda mais nos Estados Unidos.
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Com bilhões de dólares em receita anual, elas não apenas geram empregos e mantêm o varejo farmacêutico em operação, mas também atuam como pontos de atenção primária à saúde, distribuindo vacinas, medicamentos e cuidados básicos à população.
Nesse cenário, a CVS Health, maior rede farmacêutica do país, protagoniza um amplo processo de transformação.
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Isso porque a empresa está reduzindo sua presença física em determinadas regiões enquanto aposta na integração de serviços digitais, clínicas internas e novos formatos de atendimento.
Reestruturação em curso: CVS fecha mais 271 lojas em 2025
Em 2025, a CVS Health anunciou o fechamento de 271 lojas em todo o território norte-americano. Desse total, cinco unidades estão localizadas no estado de Nova York, distribuídas entre:
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- North Tonawanda;
- Staten Island;
- Manhattan;
- Duas em Albany.
O anúncio faz parte de uma ampla reestruturação iniciada em 2021, que já resultou no encerramento de aproximadamente 900 lojas entre 2022 e 2024, causando desespero entre os clientes, uma vez que muitos ficaram sem entender o que está acontecendo.
Sendo assim, de acordo com as informações do O Antagonista, a equipe especializada em economia do TV Foco traz abaixo os reais motivos que levaram-na a fechar as portas permanentemente.
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Motivações por trás dos fechamentos
No entanto, a decisão da CVS não se trata exatamente de uma crise financeira, e sim de fatores estratégicos e demográficos, com base em análises que incluem:
- Mudanças nos padrões de compra dos consumidores;
- Densidade elevada de farmácias em determinadas regiões;
- Alterações no perfil populacional de bairros e cidades;
- Aumento da criminalidade urbana e degradação de áreas comerciais;
- Crescente preferência por serviços digitais e entrega domiciliar.
O objetivo é simplificar o modelo de negócios e concentrar esforços onde há maior potencial de crescimento sustentável, mantendo a viabilidade econômica e operacional da rede a longo prazo.
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Expansão paralela: novas farmácias em formatos inovadores
Apesar dos fechamentos, a CVS não está encolhendo, está reposicionando sua atuação.
Apesar da crise, a empresa confirmou que pretende abrir 30 novas farmácias em 2025, muitas delas dentro de lojas da rede Target.
Esses novos pontos terão foco em conveniência, atendimento clínico e integração digital.
Ao mesmo tempo, a CVS continua a investir em:
- Clínicas internas com atendimento básico de saúde;
- Plataformas digitais para gestão de prescrições e consultas;
- Modelos híbridos que unem farmácia tradicional a serviços de telemedicina.
CVS x concorrência: panorama do setor
- CVS Health é, em 2025, a maior rede de farmácias dos Estados Unidos, com a liderança mantida em número de clientes, volume de receita e presença em serviços de saúde integrados.
- A Walgreens, segunda maior do setor, também anunciou fechamentos de mais de 1.200 lojas nos últimos anos, adotando linha semelhante de racionalização.
- A Rite Aid, outrora terceira maior rede, entrou em falência em outubro de 2023. Desde então, vende ativos e encerra operações, reduzindo drasticamente sua presença no mercado.
Quais foram as consequências para os clientes com o fechamento do CVS?
Porém, o encerramento de lojas CVS pode gerar impactos diretos, sobretudo em regiões com baixa densidade farmacêutica.
As possíveis consequências incluem:
- Dificuldade de acesso a medicamentos e serviços de saúde;
- Deslocamentos maiores para obter vacinas ou renovar prescrições;
- Redução da presença comunitária da marca em áreas urbanas.
No entanto, a CVS afirma que está preparada para minimizar os efeitos negativos, com estratégias como:
- Garantia de acesso contínuo a medicamentos durante a transição;
- Reforço da atuação digital via aplicativo e entrega domiciliar;
- Expansão de clínicas nas lojas e serviços de saúde com agendamento online.
Conclusão:
Em suma, a CVS Health não está apenas fechando lojas — está redesenhando sua estratégia nacional.
Mas, ao invés de depender da presença física em cada esquina, aposta na digitalização, conveniência e atendimento integrado à saúde.
Em um cenário de consumo em rápida mudança, manter-se relevante exige cortar excessos e investir em inovação. A CVS faz exatamente isso.
Enquanto redes rivais encolhem ou quebram, ela adapta-se para seguir no topo. Ou seja, o futuro da farmácia está menos no balcão, mais na tela — e a CVS já entendeu isso. Mas, para saber sobre mais casos parecidos como esse, clique aqui. *