Dívida de R$1 bilhão e 343 lojas fechadas: Maior rede de supermercados afunda com o mesmo terror da Americanas

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

22/03/2024 9h01

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Supermercado vivencia mesmo terror da Americanas e enfrenta cenário com dívidas e fechamento de lojas (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/Dia)

Maior rede de supermercados, presente na maior parte do Brasil, pede socorro e vivencia o mesmo terror da Americanas

E mais uma grande varejista, conhecida como uma das maiores redes de supermercados de bairro, vivencia um dos seus momentos mais conturbados, se afundando em meio à dívidas na casa do bilhão e lojas fechadas.

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Esse momento pode ser comparado ao da Lojas Americanas, que como muitos sabem, sofreu consequências devastadoras após um rombo de R$40 bilhões vir à tona ainda no primeiro semestre de 2023.

Aliás, desde que esse fato aconteceu, milhares de outras varejistas sofreram, (como em uma avalanche), uma sucessão de quedas, fechamentos e, em casos mais graves, até mesmo falências.

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Agora chegou a vez do supermercado Dia, cuja sede se localiza na Espanha, anunciar cenário crítico e aterrorizante.

Pedido de socorro

De acordo com o portal MP Money, nesta última quinta-feira (21), foi anunciada pela varejista a decisão de solicitar recuperação judicial no Brasil, citando resultados consistentemente desfavoráveis como justificativa.

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Vale mencionar que esse anúncio foi feito uma semana após a rede anunciar o fechamento de 343 supermercados e 3 centros de distribuição no Brasil. 

Segundo o portal CNN, a dívida descrita no pedido de recuperação judicial soma R$ 1,1 bilhão.

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A varejista afirmou que a crise é resultado de uma série de problemas que se acumulam desde 2021: inflação de alimentos, forte concorrência do “atacarejo” e a guerra de preços para atrair clientes.

Decisão tomada

Segundo o portal Exame, a empresa tomou a decisão de permanecer apenas em São Paulo, encerrando assim sua presença no país após aproximadamente 23 anos.

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Sofrendo com sucessivos prejuízos desde que chegou ao país em 2001, o Dia agora conta com um amplo plano de reestruturação cujo qual deve manter apenas 244 lojas em São Paulo, onde está concentrada sua maior operação.

Ao longo dos anos, o negócio acumulou uma significativa “queima de caixa”. No ano de  2023, o prejuízo foi de 154 milhões de euros, com um fluxo de caixa livre negativo em 37 milhões de euros.

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Inclusive, em meio a boatos de uma possível venda da operação brasileira, o Dia anunciou a chegada de Sébastien Durchon como CFO no país, que aliás chegou a ser CFO do Carrefour Brasil.

Neste ano, Sébastien Durchon assumiu como CEO. 

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Qual posicionamento do Dia diante dos fatos?

Por meio de uma nota, publicada ainda na semana passada, o grupo afirmou que “fará a posterior análise de diferentes alternativas estratégicas para o Dia Brasil”.

As 244 lojas mantidas se concentram especialmente na capital, em algumas cidades da grande São Paulo e em Santos, sendo que cerca de metade delas é de franquias.

Para manter as lojas, o centro de distribuição de Osasco vai continuar operando.

Também continuarão funcionando o programa de fidelidade Clube Dia e a venda de produtos de marca própria, uma característica muito forte da rede espanhola:

“O grupo vai ajustar seu escopo no país para concentrar seus negócios na região de São Paulo, onde tem uma maior rentabilidade e a concentração de lojas permite capilarizar a rede logística e redução de custos”

Esse plano, aprovado pelo conselho em administração, visa destinar recursos para Espanha e Argentina, mercados mais rentáveis e com maior potencial de crescimento para o grupo e nos quais a companhia tem uma posição relevante com sua estratégia de mercados de proximidade.

Vale salientar que essa medida se assemelha bastante com a situação do Carrefour, que também de forma recente, decidiu fechar algumas lojas deficitárias e substituir por outras bandeiras da rede, como podem ver por meio deste link*

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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