Renata Vasconcellos fala sobre o aumento na falta de pagamento de dívidas no Brasil
Na última edição do Jornal Nacional, que ocorreu na quinta-feira, 12, Renata Vasconcellos entregou um terror envolvendo os cartões de crédito.
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Durante o telejornal, a apresentadora da Globo atualizou as informações sobre a alta no número de famílias brasileiras sem condições de pagar dívidas atrasadas.
“Em novembro, o número de famílias brasileiras sem condições de pagar dívidas atrasadas chegou ao maior patamar já registrado em um mês de novembro”, disse a âncora.
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Dívidas no cartão de crédito
A reportagem do Jornal Nacional mostrou a história de Caoa Pereira, que sonha em terminar de pagar a faculdade e o cartão de crédito.
Por conta das dívidas dos cartões de crédito, a jovem precisa parcelar as faturas e possuí a esperança de que conseguirá quitar as dívidas.
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“Vai parcelando, vai parcelando. Acho que esse mês eu consigo pagar. Vamos rezar para sim”, disse Caoa.
Famílias
De acordo com a Confederação Nacional do Comércio, oito em cada dez famílias brasileiras que ganham até três salários mínimos tem algum tipo de dívida.
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13% das famílias brasileiros não possuem condições de pagar as dívidas atrasadas, esse é o maior número registrado em um mês de novembro.
Além disso, a situação é ainda pior para as famílias de baixa renda. 18% não conseguem pagar as dívidas atrasadas.
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Educação financeira
Durante entrevista ao jornal de Renata Vasconcellos, Fabio Gallo, professor de Finanças, expôs a importância da diminuição na taxa de desemprego.
Porém, mesmo com empregos, o Brasil ainda precisa de uma educação financeira para evitar problemas futuros com o dinheiro.
“Não houve também a recomposição da renda real do trabalhador depois da pandemia, embora tenha melhorado muito, o desemprego está muito baixo em termos históricos brasileiros. Mas essencialmente eu atribuo ao fato da falta de educação financeira das pessoas”, disse o professor, que continuou:
“Grande parte da nossa população recorre ao crédito consignado. Só que você pega, pode ir em banco de varejo normal, vai encontrar a 4,5% ao mês. As pessoas não têm noção que 4,5% ao mês significa 69,6% ao ano. Nossa inflação, por exemplo, está projetada para 2024 completa em 4,8%. Ou seja, você está gastando de juros em um mês a inflação toda do ano”, afirmou Fabio Gallo.
Menos poder de compra
Além de atrapalhar no dia a dia, as dívidas também interferem no consumo das famílias brasileiras, já que sobra menos para gastar, e formam um país que cresce menos.
O professor de finanças da FGV-SP ressalta a importância dos juros mais baixos no país.
“Só tem uma saída: a gente buscar realmente uma situação econômica mais benéfica para todo mundo, com taxas de juros mais baixas, que tenha a possibilidade de ter uma inflação mais baixa e que você eduque financeiramente as pessoas. Senão, vamos continuar nessa situação”, afirma Fabio Gallo.
Atinge os bancos
De fato, a falta de pagamento atinge as principais instituições financeiras do país, como Itaú, Nubank e mais.
Isso porque, os bancos são responsáveis por empréstimos e cartões de crédito, que lidam com os atrasos dos clientes.
Desse modo, as instituições financeiras são atingidas em quatro esferas:
- Falta de pagamento de empréstimos e cartões, criando dívidas;
- Juros: Por conta do atraso, as instituições são obrigadas a cobrarem altos juros, principalmente no parcelamento das faturas de cartões de crédito;
- Brasil necessita de juros mais baixos: Para uma melhor economia e melhor a situação da população, é necessário discussões e medidas para diminuir os juros de uma forma benéfica a todos.
Considerações finais
Em resumo, Renata Vasconcellos revelou que o números de famílias que não conseguem pagar as dívidas no Brasil atingiu o maior patamar em um mês de novembro.
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Qual é o valor do salário de Renata Vasconcellos?
Renata Vasconcellos, vista como uma das maiores apresentadoras da Globo e até do Brasil, passou a receber um dos altos salários na emissora.
Desde 2014 no Jornal Nacional, Renata Vasconcellos recebe cerca de R$ 400 mil mensais, de acordo com informações do Observatório, do UOL, do ano passado.
