A montadora francesa Renault acaba de paralisar a produção de carros no Brasil e motivo é oficialmente divulgado

Após a montadora alemã Volkswagen promover a paralisação de suas fábricas entre os períodos de junho e julho deste ano*SAIBAMAIS*, a Renault acabou indo pelo mesmo caminho no Brasil.

Segundo o que foi divulgado pelo portal Poder 360, a fábrica da francesa, localizada no Paraná, no município de São José dos Pinhais, interrompeu sua produção de automóveis, e começou a valer desde o dia 03 de junho.

Com isso, em média, mil trabalhadores da fábrica estão com o contrato temporariamente suspenso. Fora isso, está previsto para esta segunda feira (10), que outras fábricas relacionadas a injeção de alumínio e motores também podem ter suas atividades interrompidas.

De acordo com a Renault, essa paralisação é para que haja um ajuste da produção. Trocando em miúdos, como a demanda está menor do que nível de produção dos carros da fábrica, se configura aí uma certa estagnação, da mesma forma que ocorreu com a Volks.

Diante desse cenário, surge uma preocupação: será que os trabalhadores que estão com o contrato suspenso serão afetados? A resposta para isso é Não.

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Layoff

Geralmente esse tipo de operação, conhecido como layoff, se subentende a parrar um período de inatividade. Na prática, o que acontece é uma diminuição da jornada de trabalho e do salário dos empregados da empresa em questão.

Vale dizer que esse não é um caso isolado de layoff envolvendo fábricas de automóveis. No ano de  2015, era comum que as montadoras de carros paralisassem suas produções.

Isso porque, naquele ano, também ocorreu um déficit similar entre produção e demanda. No entanto, assim como a lei garante que a empresa faça tal paralisação, ela também garante que os funcionários não sejam impactados diretamente com a medida.

A lei determina que uma empresa em layoff não deixe de remunerar seu empregado com pelo menos ⅔ do seu salário mensal. No caso dos trabalhadores que recebem o piso nacional, é determinado que o valor seja pago integralmente.

Desse modo, a  Renault afirmou que seus funcionários terão os benefícios mantidos com um adicional de até 85% sobre o valor líquido dos respectivos salários.

Além de receber esses direitos, conforme a lei, os trabalhadores não são impedidos de exercerem outras atividades, afinal, o salário não será integral.

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