Após as agressões sofridas nas manifestações de junho de 2013, a Globo se preparou para os protestos deste ano. Para isso, as suas emissoras cobriram o evento deste dia 15 como se estivessem em um campo de batalha e os repórteres usaram um “kit de guerra”, segundo o colunista Daniel Castro.
Esse kit é composto por capacete, colete e máscaras para proteção contra gases. Ontem, no “Fantástico”, José Roberto Burnier apareceu com colete e capacete em uma reportagem sobre as manifestações em São Paulo, mas nem foi necessário. Ao ver o clima era o melhor possível, ao contrário do ambiente hostil de 2013, a maioria deixou os equipamentos de proteção na mochila.
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No entanto, poucos foram os jornalistas que estiveram nas ruas. Nas entradas ao vivo, os repórteres apareceram em helicópteros e em sacadas ou coberturas de prédios, longe dos manifestantes, para evitar contratempos. Em 2013, um cinegrafista da Band (Santiago Ilidio Andrade) foi morto em uma explosão no Rio.
Caco Barcellos, da Globo, foi ameaçado de agressão em São Paulo e o SBT teve carros depredados. Já a Record teve um dos seus carros queimados. Desde então, todas as redes tomam precauções ao cobrir manifestações populares e ontem, praticamente só ofereceram imagens aéreas.
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