O posto alimentício servia refeições para pessoas de baixa renda na região central, como parte da campanha de combate à fome na cidade, mas precisará passar por mudanças

Em fevereiro, o primeiro Restaurante Popular de Florianópolis encerrou oficialmente as atividades, após 2 anos de funcionamento. O anúncio foi feito pela prefeitura da capital, mas chegou também às entidades do estado, hoje sob o comando do governador Jorginho Mello, do PL.

De acordo com a nota divulgada pela gestão municipal, o espaço, inaugurado em julho de 2022, precisará passar por novas mudanças para garantir um melhor atendimento futuramente. Até então, o local vinha servindo café da manhã, almoço e jantar para pessoas em vulnerabilidade social.

No entanto, agora, os cidadãos serão realocados para a Passarela da Cidadania, que também fica no Centro. O plano atual aponta que o restaurante deverá ser reaberto em breve, mas em outras condições. Por enquanto, ainda não há nenhuma data definida para a reinauguração do posto.

Procurada pelo G1, a Secretaria Municipal de Assistência Social afirmou que trabalha para retornar em, no máximo, 90 dias. “Não há intenção de mudar de local, apenas realizar alterações para atender com maior segurança o público prioritário – trabalhadores e famílias em vulnerabilidade social”, disse.

Afinal, o que aconteceu?

Em nota, a Defensoria Pública do Estado de Santa Catarina manifestou preocupação com a alteração no Restaurante Popular. O órgão destacou que, apesar de ter sido a primeira unidade de Florianópolis, a cidade foi uma das últimas capitais do país a implementar o serviço.

O investimento, inclusive, teria sido acima de R$ 1 milhão por parte do poder púbico, servindo como parte da campanha contra a fome na cidade. “A mudança também representa um retrocesso social, colocando em risco o direito à alimentação adequada e nutricional de muitas pessoas que já vivem em condições precárias”, ressaltou a DPE.

Conclusão

• Em resumo, o Restaurante Popular, no Centro de Florianópolis, fechou as portas em Santa Catarina;

• O fim das atividades, ao que parece, é temporário, por causa da necessidade de reformas internas;

• Por enquanto, a população em situação vulnerável segue sendo atendida na Passarela da Cidadania;

• Em contrapartida, a Defensoria Pública do Estado de Santa Catarina chamou atenção da prefeitura.

+ Contudo, veja ainda outros estabelecimentos que também fecharam as portas este ano!

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