Risco de câncer: ANVISA baixa decreto e proíbe queridinho nº1 da pele das 45+ por erro imperdoável

ANVISA proíbe queridinho nº1 entre as 45+ após um erro imperdoável, o qual atenta contra a saúde pública
A ANVISA acaba de baixar um decreto com proibição cautelar contra queridinho nº1 da pele das mulheres 45+, por representar um alto risco e erro imperdoável.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Trata-se das câmaras de bronzeamento artificial, as quais já foram proibidas pela ANVISA, conforme podem ver por meio deste link*.
Sendo assim, a Resolução RE nº 1.713, publicada no Diário Oficial da União em 6 de maio de 2025, proibiu todos os lotes do equipamento comercializado pela empresa LIONS BRONZE LTDA.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Isso se deu após fiscalização identificar irregularidades graves, incluindo a ausência de registro sanitário e o funcionamento ilegal da empresa.
Como dito acima, o alerta principal envolve riscos elevados de câncer de pele e outros danos à saúde.
NOTÍCIAS DE PARCEIROS
Sendo assim, a partir de informações oficiais da própria resolução, a equipe especializada em fiscalização do TV Foco traz abaixo todos os dados da proibição e as medidas tomadas.

Câmaras com radiação ultravioleta
A medida em si atingiu especificamente as CÂMARAS DE BRONZEAMENTO ARTIFICIAL COM EMISSÃO DE RADIAÇÃO UV, da empresa mencionada.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Além disso, os equipamentos operam sem Autorização de Funcionamento (AFE) e sem registro dos produtos, contrariando a Lei nº 6.360/1976, o Decreto nº 8.077/2013 e a RDC nº 56/2009.
Inclusive, uma inspeção da Vigilância Sanitária Municipal identificou a existência de câmaras de bronzeamento em uso e sem qualquer registro ou autorização da ANVISA.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE


Riscos comprovados à saúde: o alerta da OMS
Desde 2009, o Brasil já veta o uso de câmaras de bronzeamento para fins estéticos.
O motivo? O consenso científico sobre os riscos à saúde é contundente.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), classifica a radiação UV artificial como carcinogênica para humanos (grupo 1) — a mesma categoria do cigarro e do amianto.
Entre os principais riscos documentados estão:
- Melanoma cutâneo (forma mais agressiva de câncer de pele)
- Carcinoma basocelular e epidermoide
- Envelhecimento precoce da pele
- Queimaduras e lesões dérmicas
- Danos oculares graves, como catarata e inflamações da córnea

Além dos danos físicos, especialistas alertam que o uso frequente dessas câmaras pode criar dependência comportamental, com forte impacto psicológico em mulheres maduras que associam o bronzeado à juventude e autoestima.
Manifestações
A LIONS BRONZE LTDA. é uma das maiores fornecedoras de equipamentos estéticos de alto desempenho, com foco em clínicas e espaços voltados ao público feminino.
Com promessas de bronzeado “natural” e rápido, as câmaras tornaram-se populares principalmente em regiões urbanas do Sudeste.
Embora tenha presença conhecida no setor de estética, a empresa não apresentou até o momento defesa pública nem nota oficial, no entanto, o espaço segue em aberto.
O que consumidores devem fazer diante de câmaras de bronzeamento irregular?
Diante da proibição, clínicas e consumidores devem:
- Interromper imediatamente o uso das câmaras comercializadas pela LIONS BRONZE
- Notificar a Vigilância Sanitária local, caso identifiquem o uso continuado desses equipamentos
- Evitar exposição prolongada a qualquer dispositivo de radiação UV não supervisionado
O descumprimento da resolução pode resultar em sanções administrativas, multas e até responsabilização civil ou criminal, dependendo dos danos causados aos usuários.
Conclusão:
Em suma, a ANVISA reafirma seu compromisso com a saúde pública ao barrar o uso de equipamentos que, além de ilegais, apresentam riscos comprovados e irreversíveis.
O bronzeamento artificial, vendido como estética, é uma ameaça invisível que não vale o risco.
Empresas precisam operar com responsabilidade e respeito às normas — não há margem para improviso com a saúde da população.
Por fim, consumidores devem desconfiar de promessas fáceis e priorizar práticas seguras e regulamentadas. Mas, para saber mais sobre outros casos e até decretos da ANVISA, clique aqui. *
NOTÍCIAS DE PARCEIROS
Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.