Vidro no pulmão: Senado passa por cima da ANVISA para liberar queridinho nº1 do Brasil mesmo com risco FATAL

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

13/06/2024 11h27

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Senado, logo da Anvisa, quarto de hospital e alerta de perigo (Fotos: Reproduções / Internet / Canva)

Senado analisa medida para liberar produto amado, mesmo após proibição da Anvisa

Na última terça-feira, 11, o Senado convocou uma comissão para realizar a liberação de um produto amado entre jovens e adultos no Brasil. Mas, a medida bate de frente com a Anvisa, que determinou a proibição do item devido aos sérios ricos à saúde e até morte dos consumidores.

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A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado analisará a proposta para regular a venda de cigarros eletrônicos no país.

Nos últimos anos, jovens e adultos aderiram ao cigarro eletrônico, mais conhecido como vape, principalmente pela praticidade e gosto diferenciado.

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Ao contrário do cigarro tradicional, o cigarro eletrônico contém essenciais saboreadas, como maracujá, morango, uva e outros.

A facilidade do produto também chama a atenção dos jovens. O produto não contém o cheiro incomodo do cigarro e pode ser usado na maioria dos lugares, sem a necessidade de acende-lo.

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Porém, desde o ano de 2019, a comercialização do cigarro eletrônico é proibido no Brasil pela Anvisa.

Desse modo, a medida do Senado passará por cima da decisão da agência, uma vez que que a medida propõe a liberação da venda dos dispositivos.

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Caso aprovada, a venda será proibida apenas para menores de idade, de acordo com informações do G1.

A Anvisa proíbe a “comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar”. Uma nova análise seja esperada para este ano. Além da Anvisa, o Conselho Federal de Medicina também se opõe ao projeto.

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Cigarro eletrônico (Foto: Reprodução / Canva)
Cigarro eletrônico (Foto: Reprodução / Canva)

MEDIDA

O senador Eduardo Gomes (PL-TO), relator da proposta, aprova a regulamentação da venda do cigarro eletrônico.

O senador alega que trará maior segurança para os consumidores ao legalizar e impor normas à venda de produtos atualmente distribuídos de forma ilegal ou de procedência desconhecida.

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e aprovado pela comissão, o projeto da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), ainda passará pelas comissões de Fiscalização e Controle e de Assuntos Sociais antes de ser enviado à Câmara dos Deputados.

Por fim, a comissão sobre a regulamentação do produto foi adiada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

O adiamento atendeu pedido feito pela senadora Damares Alves, de acordo com o portal Agência Brasil.

Mulher fumando (Foto: Reprodução / Canva)
Mulher fumando (Foto: Reprodução / Canva)

PROIBIÇÃO E RISCOS

Como havíamos mencionado, desde 2019, a Anvisa determinou a proibição da venda dos cigarros eletrônicos.

A agência realizou a medida devido ao aumento do fumo entre jovens, potencial de dependência, ausência de estudos no longo prazo e riscos à saúde.

Não há estudos que mostrem os riscos e efeitos no longo prazo do uso dos cigarros eletrônicos, de acordo com o G1.

Mas, um dos pontos de preocupação é a evali, lesão pulmonar que pode levar à morte em um curto espaço de tempo e é causada pelas substâncias presentes nos cigarros eletrônicos.

Assim como o cigarro normal, os vapes também podem ocasionar o câncer no pulmão, envelhecimento precoce e outros.

Além disso, em agosto do ano passado, o portal BBC News mostrou o caso do jovem Gabriel Nogueira Souza.

Gabriel Nogueira Souza usou os cigarros eletrônicos durante três meses. Mas, certo dia, começou a tossir sangue e sentiu muitas dores no peito.

De acordo com informações do portal, os exames apontaram vidro fosco no pulmão, broncopneumonia e enfisema pulmonar.

O vidro fosco é uma alteração que aparece no pulmão e pode indicar vários problemas. A broncopneumonia é uma inflamação das estruturas internas do pulmão, enquanto o enfisema pulmonar é uma irritação crônica.

O tratamento de Gabriel foi feito com antibiótico injetável e, segundo ele, foram quase 30 dias até que começasse a apresentar melhoras.

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Como saber se o produto tem registro na Anvisa?

Para descobrir se um produto está de fato regularizado junto à Anvisa, basta acessar o Sistema de Consultas do órgão. As informações do Portal de Consultas são disponibilizadas diretamente pela Anvisa, o que garante a autenticidade da informação.

Anvisa (Foto: Reprodução / Globo)
Anvisa (Foto: Reprodução / Globo)

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Autor(a):

Formação pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, é colunista do portal TV Foco desde 2020, com foco em beleza, televisão e celebridades. Com apuração jornalística rigorosa, tem como compromisso informar o público com credibilidade e precisão. Apaixonada por moda e pelo universo das celebridades, acompanha de perto as principais tendências e acontecimentos. Antes disso, atuou como assessora de imprensa e redatora.

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