Uma rede de farmácias rival da Drogasil acabou indo ao fundo do poço. A empresa está à beira da falência e teve que fechar cerca de 220 lojas do grupo
Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Nessa publicação, por exemplo, falaremos a respeito de uma rival da Drogasil que vem brigando duramente contra a falência. Aliás, a crise financeira da farmacêutica pegou todo mundo completamente de surpresa.
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Para quem não sabe, estamos falando a respeito da BiFarma. Durante muitos anos, a empresa já figurou entre as 20 líderes de faturamento no setor farmacêutica do Brasil. Entretanto, seus donos viram o negócio afundar drasticamente. Principalmente, quando a receita do empreendimento despencou 66% em um ano e atualmente convive com um processo de recuperação judicial.
De acordo com informações do portal Sincofarma, a BiFarma foi fundada em 1986 e atingiu a marca de 250 lojas espalhadas em 50 municípios dos estados de São Paulo e Minas Gerais. Nessa época, a rede rival da Drogasil estava com um faturamento de quase R$ 500 milhões. Contudo, no final de 2021 e início de 2022, a empresa viu sua receita bruta cair para menos de R 170 milhões.
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Assim, a 2° Vara de Caieiras do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo oficializou o pedido de recuperação judicial. Na época, a rede disse que além das crises econômicas que atingiam o país, causando uma instabilidade no mercado, o que também a fez chegar nessa situação foi a redução de prazos de pagamento das mercadorias pelos fornecedores, diminuindo o fluxo de compras.
Diante disso, a BiFarma não conseguiu obter crédito e acabou não fazendo os pagamentos nas datas previstas e isso gerou o fechamento de grande parte de suas lojas. Como já dito, em 2021 a franquia tinha 250 lojas espalhadas, após toda essa crise, sua abrangência se resume a 30 pontos de venda, sendo apenas um em Itajubá (MG) e 29 na capital paulista e Região Metropolitana.
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Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
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A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.
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