À beira da falência: Rival da Havanna enfrenta ações de despejo nos shoppings e sofre reviravolta surreal

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

07/05/2024 22h11

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Rival da Havanna está à beira da falência e sofre reviravolta (Foto: Reprodução/ Internet)

Rival da Havanna enfrenta ações de despejos nos shoppings e sofre grande reviravolta com mudança surreal

Existem vários motivos que levam as empresas a quebrar, incluindo a falta de um plano de negócios, a falta de acompanhamento das necessidades do mercado e do público, entre outras questões. Nessa matéria, falaremos de uma gigante, rival da Havanna, que está à beira da falência e entrou com um pedido de recuperação judicial no dia 31 de outubro de 2023, mas que sofreu uma reviravolta.

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Para quem não sabe, estamos falando sobre a Starbucks. De acordo com informações do portal G1, a empresa SouthRock Capital — operadora das marcas Starbucks, Subway e Eataly no Brasil — entrou com pedido de recuperação judicial no último dia 31 de outubro, alegando uma série de problemas financeiros.

Loja da Havanna (Foto: Reprodução/ Internet)
Loja da Havanna (Foto: Reprodução/ Internet)

No documento apresentado à Justiça, a companhia afirmou estar enfrentando uma crise econômico-financeira e listou uma série de fatores para justificar a atual situação e o pedido de recuperação. A rival da Havanna citou as consequências da pandemia da Covid-19, a economia brasileira, a baixa no número de vendas e etc.

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Aliás, a Starbucks vinha sofrendo com diversas ações de despejos de operadores de shoppings devido à falta de pagamento dos aluguéis, como consta na lista de credores, divulgada pelo site ‘Pipeline’. Os processos vinham sendo movidos pelo Shopping JK Iguatemi, Pátio Higienópolis, Marketplace, Anália Franco e outros administrados pela Multiplan no país.

Starbucks (Foto: Reprodução / André Ribeiro/Estadão Conteúdo)
Starbucks luta contra falência (Foto: Reprodução / André Ribeiro/Estadão Conteúdo)

Além de dois fundos imobiliários, o Gazit Malls e o TOP Center, que já haviam entrado com um pedido extrajudicial por conta das dívidas. Vale destacar que o grupo tem cerca de R$ 331,9 milhões em dívidas com os bancos do total de endividamento de R$1,8 bilhões. O maior credor é o Banco do Brasil, com uma dívida de mais de R$ 128 milhões.

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Sem receber os royalties pelo do uso da marca no Brasil, a multinacional anunciou a rescisão de contrato que permite à SouthRock Capital explorar a marca Starbucks no Brasil. O fim do acordo tinha efeito imediato. As informações constam da documentação entregue pela SouthRock no pedido de recuperação judicial, conforme noticiou a CNN Brasil em novembro de 2023.

Nesses últimos dias uma reviravolta acabou acontecendo. Acontece que a ZAMP, que opera também as redes Burger King e Popeyes no Brasil, deu o primeiro passo para se tornar dona da rede de cafeterias no Brasil. A franqueadora fez uma proposta de oferta não vinculante à SouthRock Capital para a possível aquisição dos bens e direitos referentes às operações da rede por aqui.

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Dona do Burger King quer comprar a rede do Starbucks (Reprodução/Foto: Burger King/Divulgação)
Dona do Burger King quer comprar a rede do Starbucks (Reprodução/Foto: Burger King/Divulgação)

Segundo o G1, a oferta não vinculante é uma etapa que antecede a aquisição de uma empresa. Nela, a companhia interessada avalia as informações sobre o negócio, verifica as autorizações necessárias para a aquisição e, confirmando-se o interesse, apresenta uma oferta final, para assinatura de contrato. As negociações da ZAMP com matriz da Starbucks nos EUA se iniciaram em fevereiro de 2024.

Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

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No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.

A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.

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Larissa Caixeta é redatora no TV Foco desde 2023 e atua na produção de conteúdos voltados aos bastidores da TV, ao universo das celebridades, ao futebol e aos principais acontecimentos do momento. Além disso, também se dedica à cobertura de temas de interesse público, como benefícios sociais, beleza, saúde e assuntos que impactam diretamente o dia a dia do leitor. Desenvolve seu trabalho com responsabilidade e precisão, sempre em sintonia com o que acontece no Brasil e no mundo. Contato: larissa.caixeta@otvfoco.com.br

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