Dívida de R$ 25M e terror de falência: Varejista, rival da Riachuelo em SP, vive em crise

Dívida superior a R$ 25M coloca varejista rival da Riachuelo em SP à beira da falência em 2025! Saiba como a empresa está lutando para sobreviver
A empresa de roupas e calçados SideWalk solicitou um pedido de recuperação judicial na 3ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça de São Paulo a fim evitar a falência.
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Conforme dados divulgados pelo portal ‘PEGN’ em agosto de 2024, do grupo Globo, a companhia declarou débitos que somam R$ 25,5 milhões. Essa decisão surge em meio a dificuldades econômicas enfrentadas pela marca nos últimos anos.
Além disso, a pandemia de Covid-19 teve um impacto significativo nas vendas da empresa. Outros fatores também contribuíram para o cenário atual, como os elevados custos dos aluguéis das lojas localizadas em shoppings.
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Paralelamente, as mudanças climáticas afetaram negativamente os resultados financeiros da organização, já que grande parte de seus produtos está direcionada ao público consumidor que busca itens voltados para estações mais frias.

Resultados negativos
Na ocasião da publicação, a SideWalk observou uma redução de 15% em suas vendas nos últimos 12 meses. Este declínio está diretamente relacionado às temperaturas mais amenas registradas no período.
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Ademais, o aumento das transações realizadas online, especialmente em plataformas de marketplaces, intensificou ainda mais a pressão sobre a saúde financeira da empresa.
Diante desse panorama, a SideWalk buscou medidas legais para proteger seu patrimônio. A empresa formalizou um requerimento à Justiça com o objetivo de obter proteção antecipada contra credores enquanto aguardava a análise do juiz Adler Batista Oliveira Nobre. Além disso, pediu autorização para manter serviços essenciais, como internet, energia elétrica, água e telefone.
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História e expansão da marca
Fundada em 1982 por Luis Gelpi, Eduardo Rizk e Tinho Azambuja, a SideWalk destacou-se desde o início pelo estilo único e inovador de moda, focando no público jovem. A primeira loja foi aberta na Rua Melo Alves, bairro dos Jardins, em São Paulo.
Em pouco tempo, os calçados da marca, embalados em saquinhos de tecido, tornaram-se muito populares entre os consumidores. Posteriormente, as camisas polo conquistaram espaço no mercado, consolidando ainda mais o sucesso da empresa.
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Ainda na publicação, a SideWalk detinha 42 unidades distribuídas por todo o Brasil, incluindo 17 lojas na cidade de São Paulo e três outlets. Dentre essas unidades, 22 são próprias, enquanto as demais funcionam como franquias. Importante ressaltar que as franquias não estão envolvidas no processo de recuperação judicial.
A seguir, destaca-se alguns pontos importantes sobre a situação da empresa, que luta contra a falência:
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- A marca mantém operações em 42 lojas espalhadas pelo país.
- As franquias continuam funcionando normalmente, sem restrições.
- A proteção judicial visa garantir a continuidade dos serviços essenciais.
Considerações finais
Por fim, a SideWalk agora aguarda a decisão judicial para implementar estratégias que permitam superar essa fase desafiadora e retomar sua posição de destaque no setor de moda e calçados.
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Autor(a):
Hudson William
Hudson William é um profissional com ampla experiência em comunicação social na web, acompanhando os bastidores da televisão brasileira desde 2008. A partir de 2012, passou a integrar a equipe do portal TV Foco, onde atua como redator, produzindo matérias com responsabilidade e credibilidade. Ao longo de sua trajetória, assinou textos em diversas editorias — de televisão e entretenimento a esportes, atualidades e curiosidades — sempre com foco em informar e engajar o público digital de forma clara, ética e relevante.