Delicado: Rival da Telhanorte, se coloca à venda, não consegue comprador e fechará diversas lojas

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

28/06/2023 16h15

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Rival da Telhanorte enfrenta um dos seus momentos mais delicados (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco)

Rival da Telhanorte se encontra em situação delicada e “era” dos fechamentos de unidades  já deu inicio …

E uma importante marca do setor de construção e que, até então, era uma forte concorrente da Telhanorte, está na “corda bamba” e situação anda preocupando a muitos.

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Estamos falando da C&C, renomada marca brasileira que está na ativa desde o inicio dos anos 2000.

Segundo o que foi apurado, baseado em duas fontes, com exclusividade pela Valor Empresas. as herdeiras do banqueiro Aloysio Faria, do banco Alfa, chegaram a contratar a consultoria Galeazzi para reestruturar a rede de material de construção C&C.

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Depois de fazer um mapeamento por 60 dias na varejista, o diagnóstico ficou mais que claro, infelizmente o fechamento de pelo menos um terço das lojas será necessário.

Situação delicada

Com 36 unidades espalhadas por  São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, a rede varejista chegou a ser colocada à venda, mas sem sucesso em encontrar interessados no negócio.

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Vale mencionar, que após a morte do banqueiro no ano de 2020. as herdeiras já tinham solicitado para a consultoria Galeazzi fazer um diagnóstico na C&C.

C&C começa a demitir executivos e deverá fechar 12 lojas (Foto Reprodução/Internet)

Ainda de acordo com o portal Valor Empresas, devido a um faturamento abaixo de R$ 1 bilhão, a companhia não teve outra saída a não ser dar início às demissões de executivos e, como mencionamos acima, pelo menos 12 lojas deverão ter suas atividades encerradas.

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É entendido no meio comercial, que modelos de lojas grandes para varejistas de material de material de construção é mais funcional e que pelo menos um terço das lojas do grupo já é deficitária.

A receita mensal da rede está entre R$ 70 milhões a R$ 80 milhões, o que chega a ser baixo para uma rede desse porte.

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Competindo com a Telha Norte

Em meio a toda essa situação, as herdeiras do banqueiro pediram para o banco BTG Pactual avaliar interessados pelo negócio.

A reestruturação operacional deverá ser concluída até o fim deste ano . Com isso, a expectativa é de que, mais enxuta, a rede consiga ao menos conseguir um comprador.

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Um fato interessante sobre redes grandes no meio de material de construção, é que a Telhanorte também foi colocada a venda, e a expectativa é que, caso elas consigam um comprador, haja mudanças nesse modelo de negócios.

Telhanorte e C&C foram colocadas à venda na mesma época, em 2022 (Foto Reprodução/Internet)

Telhanorte e C&C foram colocadas à venda na mesma época, em 2022 (Foto Reprodução/Internet)

Inclusive, ambas as marcas foram colocadas a venda praticamente na mesma época, no ano de 2022. Segundo o portal Época Negócios, ambas as empresas passaram a competir por compradores.

Segundo fontes do Valor Empresas, apesar das mudanças, o caminho não deve ser uma plataforma de vendas 100% digital, uma vez que esse tipo e produto é bem procurado em lojas físicas, já que seu público tem apreço em olhar de perto o que está comprando.

O caminho, na verdade é investir em espaços menores, facilitando a entrada em bairro e em novos tipos de mercado como: instalação de equipamentos; e na ampliação do comércio eletrônico.

Não é um caso isolado

Vale destacar que a C&C foi uma das várias empresas fundadas por Aloysio Faria, que resistia à ideia de se desfazer do negócio, mesmo com as reestruturações realizadas nos últimos anos.

Desde a morte do seu fundador, as cinco filhas do banqueiro venderam o principal negócio do grupo, o Banco Alfa foi comprado pelo Safra, por R$ 1 bilhão ainda neste ano de 2023.

E o teatro Alfa e o hotel Transamérica devem se transformar em um único complexo de entretenimento. Todas essas situações ficaram desencadeadas após a morte do patriarca, que acabou não tendo um processo de sucessão, provocando assim o  desmonte do conglomerado nos últimos três anos.

Lucia, Junia, Flavia, Claudia e Eliana, herdeiras diretas de Aloysio Faria, nunca participaram diretamente dos negócios do pai.

Cada uma herdou 20% da fortuna do banqueiro, que chegou a figurar na lista de bilionários da revista “Forbes”. Faria costumava dar a palavra final em seus negócios e confiava em poucos executivos.

Segundo o portal Valor Empresas, a Agropalma (óleo de palma) e a rede de sorveteria La Basque ainda seguem com a família e também devem ser negociadas em breve.

La Basque também faz parte das empresas da família do banqueiro Aloysio Faria (Foto Reprodução/Internet)

La Basque também faz parte das empresas da família do banqueiro Aloysio Faria (Foto Reprodução/Internet)

A Agropalma, contudo, também não está atraindo interessados. A La Basque era de um gosto pessoal do banqueiro, que adorava sorvetes. Vale mencionar que a  família também é dona da Águas da Prata.

Vale deixar claro que o portal Valor chegou a procurar a consultoria Galeazzi mas a mesma não comentou o assunto e a  C&C bem como os  porta-vozes da família não se manifestaram sobre o tema.

Pelo que foi apurado pelo Tv Foco, apesar de toda essa situação, seu site de compras continua ativo, porém não foi encontrado nenhum perfil oficial nas principais redes sociais.

Quem era Aloysio Faria?

Aloysio Faria era um dos mais tradicionais banqueiros de sua geração, ele  morreu em setembro de 2020 aos 99 anos.

A sua trajetória começou após se formar em medicina mas herdou do pai , aos 28 anos, o Banco da Lavoura de Minas Gerais.

Anos depois, ele e seu irmão Gilberto Faria dividiram os negócios e Aloysio Faria criou o Banco Real (que foi vendido em 1998 ao ABN Amro por US$ 2,1 bilhões).

Aloysio Faria morreu aos 99 anos (Foto Reprodução/Jornal O Globo)

Aloysio Faria morreu aos 99 anos (Foto Reprodução/Jornal O Globo)

 

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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