Rival das Casas Bahia à beira da falência extermina 3 lojas em 7 dias
Grande rival das Casas Bahia extermina 3 lojas em 7 dias com beira da falência, além de 38 bilhões em dívidas e demissão em massa.
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Portanto, estamos falando da Americanas, que segundo o portal Valor Econômico, fechou três lojas na semana entre os dias 29 de abril e 5 de maio, encerrando o pedido com um total de 1.713 lojas.
Desse modo, a companhia finalizou a semana com 32.536 funcionários sob regime CLT. No período, fez 292 contratações.
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Além disso, a varejista chegou a registrar 224 pedidos de saída, 386 desligamentos involuntários e 83 términos de contratos de experiência e temporários.
Segundo a própria empresa, o número absoluto de desligamentos permanece em linha com os períodos anteriores ao processo de recuperação judicial.
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Entretanto, durante a semana, a companhia registrou R$ 406 milhões em recebimentos e realizou R$ 295 milhões em pagamentos.
Embora a Americanas tenha passado por uma dura crise em 2023, a empresa divulgou o balanço dos primeiros nove meses do ano passado.
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Com isso, contando com os atrasos e o desafio de voltar aos trilhos, a varejista registrou um prejuízo líquido de R$ 4,6 bilhões, segundo o documento apresentado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), após um prejuízo revisado de R$ 6,03 bilhões um ano antes.
Vale ressaltar que o plano de recuperação judicial foi homologado em fevereiro e prevê a injeção de R$ 24 bilhões para a companhia, entre redução de dívidas e a entrada de recursos no caixa, conforme informações do UOL.
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Além disso, a dívida bruta fechou em R$ 38 bilhões e o terceiro trimestre de 2023 encerrou com dívida líquida de R$ 33 bilhões. A receita líquida foi de R$ 10 bilhões no ano passado.
A Americanas pode falir neste ano?
De acordo com o UOL, ainda é cedo para afirmar se a empresa vai ou não falir. A recuperação judicial é justamente um processo destinado a reestruturar as finanças e permitir que a empresa continue suas atividades.
Seguir o plano aprovado é o primeiro passo para retomar a credibilidade no mercado. O foco é no consumidor, pensando em evitar o risco de não operar mais e a gravidade das questões contábeis.