ANATEL ciente: Rival nº1 da Vivo afunda em dívida, vive terror de falência hoje (23) e vende tudo em leilão

Rival nº1 da Vivo enfrenta mais um capítulo de sua crise nesta quinta-feira (23), em meio a dívidas e um leilão onde venderá seus ativos, marcado para fevereiro de 2025

E uma forte concorrente da Vivo, vista como rival nº1, enfrenta mais um capítulo do seu drama nesta quinta-feira (23), em meio ao terror da falência, o qual se arrasta desde o ano de 2023.

Trata-se da Oi, gigante das comunicações, que confirmou o leilão de seus ativos de TV por assinatura, que ocorrerá em 10 de fevereiro de 2025. Nesse evento, a operadora pretende vender seus ativos de TV por assinatura.

Diante disso, e a partir de informações do portal Metrópoles, Conjur e InfoMoney, a equipe especializada em economia do TV Foco traz todo o contexto da situação, a qual a Anatel já está ciente.

Processos do leilão:

• O juiz da recuperação judicial autorizou o leilão e determinou o formato competitivo, com apresentação de propostas lacradas durante a audiência.

• Inicialmente marcado para 30 de janeiro, o processo competitivo foi adiado em virtude da posse da nova administração do TJ-RJ;

• Uma proposta da Mileto Tecnologia reabriu, no final de 2024, a venda dos ativos de TV da Oi.

• A empresa participará do leilão como “stalking horse”, modalidade que permite que a mesma possa cobrir ofertas de maior valor que, eventualmente, serão apresentadas.

Histórico de Recuperação Judicial:

• 1º Recuperação Judicial da Oi: A Oi entrou em recuperação judicial pela primeira vez em 2016, com dívidas acumuladas de R$ 65 bilhões. Mas o processo foi encerrado apenas em dezembro de 2022, após seis anos, um dos mais longos da história, conforme podem ver por aqui*.

• 2º Recuperação Judicial da Oi: Porém, em março de 2023, a Oi entrou pela segunda vez em processo de recuperação ao informar dívidas de R$ 43,7 bilhões, dos quais R$ 1 bilhão correspondia às dívidas trabalhistas.

O processo foi aceito pelo juiz Fernando Cesar Ferreira Viana, três meses após a conclusão do primeiro processo.

No entanto, a juíza Caroline Rossy Brandão Fonseca homologou a recuperação judicial apenas em maio de 2024.

O que está incluído no leilão da Oi?

De acordo com um comunicado feito pela Oi ao mercado, divulgado ainda em 20 de dezembro, a proposta inclui a:

• Base de assinantes de TV;
• Equipamentos terminais associados;
• Demais ativos, direitos e obrigações relacionados à operação de TV por assinatura de propriedade da companhia.

O principal desafio da Oi é a renegociação dos contratos de programação e o contrato de satélite com a SES, muitos dos quais foram suspensos recentemente.

A Mileto, por outro lado, conta com profissionais experientes em telecomunicações e investidores diversos, o que pode ajudar na manutenção do serviço:

• Roberto Guenzburger (ex-executivo da Oi, Claro, ATL e Americel);
• Renato Svirsky (ex-country manager da Zapping Brasil);
• Luiz Eugênio Salomon (ex-Gerente Jurídico da Telebrás).

O que resultou o segundo processo de recuperação judicial da Oi?

De acordo com o E-Investidor, a Oi atribuiu o novo processo, em maio de 2024, ao atraso nas aprovações regulatórias da venda de ativos:

“Esse processo retardou em quase dois anos o fechamento de alienação desses ativos e, consequentemente, o recebimento do preço necessário para implementar seu plano estratégico de negócios”.

A companhia também culpou a alta do dólar e fatores como a pandemia de Covid-19 para sua entrada na recuperação judicial:

“Tudo isso, aliado à contínua precarização do mercado de crédito, exigiu que o Grupo Oi recorresse novamente aos seus principais credores financeiros para buscar uma solução para melhor equilíbrio entre a sua dívida financeira e a sua geração de caixa nos curto e médio prazos”.

Conclusões finais:

A Oi, uma das maiores rivais da Vivo no Brasil, enfrenta mais uma crise financeira e se prepara para um leilão crucial em fevereiro de 2025.

A empresa, após longo processo de recuperação judicial, vende seus ativos de TV por assinatura para quitar dívidas e permanecer no mercado.

A venda desses ativos representa um ponto de virada para a Oi, que luta contra a renegociação de contratos e a forte concorrência.

Por fim, o sucesso do leilão será fundamental para o futuro da empresa. Mas, para mais informações sobre as operadoras do país, clique aqui*.