Rogério Ceni aprova renovação e Bahia se movimenta para manter técnico e Everton Ribeiro

O Bahia iniciou oficialmente as negociações para renovar o contrato de Rogério Ceni por mais dois anos. O atual vínculo vai até o fim deste ano, mas a diretoria já definiu a extensão como “prioridade número 1” para as próximas semanas.

O treinador, que comanda o Tricolor desde setembro de 2023, deu o “sinal verde” para que seu agente conduza as tratativas. Agora, o clube aguarda a chegada do empresário a Salvador para avançar no acordo.

O trabalho de Ceni é “muito bem visto” pelo Grupo City, responsável pela SAF do Bahia, o que fortalece ainda mais a possibilidade de continuidade.

Sob o comando de Rogério Ceni, o Bahia alcançou feitos importantes. No ano passado, classificou-se para a CONMEBOL Libertadores, quebrando um jejum de 35 anos. Em 2024, conquistou o Campeonato Baiano e segue firme na disputa da Libertadores, da Copa do Nordeste e ocupa o 6º lugar no Brasileirão, com 15 pontos.

Além da permanência de Ceni, o clube trabalha para renovar com Everton Ribeiro, uma das referências técnicas da equipe. O meia-atacante, que também tem contrato até o fim de 2024, pode ter sua permanência assegurada automaticamente.

Isso porque existem cláusulas que garantem a renovação caso ele atinja metas específicas, e a diretoria acredita que os objetivos serão cumpridos em breve.

Com essas movimentações, o Bahia busca manter a base sólida para seguir competitivo nas principais competições do futebol brasileiro e sul-americano.

Bahia sofre chapéu do Palmeiras?

O Bahia acreditou ter dado um chapéu histórico no Palmeiras ao contratar Luciano Rodríguez. No entanto, a realidade foi diferente: o Tricolor Baiano acabou se dando mal e, sem querer, fez um favor ao Verdão.

O atacante uruguaio, que chegou ao time comandado por Rogério Ceni como grande promessa, atravessa uma fase complicada e ainda não conseguiu se firmar.

Luciano começou a temporada como titular absoluto sob o comando de Rogério Ceni. Porém, desde abril, passou a alternar entre o banco e o time principal. Seu desempenho está abaixo do esperado: marcou apenas um gol na Copa Libertadores da América e já soma 17 partidas consecutivas sem nenhuma participação direta em gols.

Na tentativa de mudar a sorte, o uruguaio até trocou de número: deixou a camisa 17 e agora veste a 9. A mudança, no entanto, ainda não surtiu efeito dentro de campo.

A contratação de Luciano Rodríguez custou caro aos cofres do Bahia, administrado pelo Grupo City. O clube pagou US$ 12 milhões — cerca de R$ 65,3 milhões na época — por 70% dos direitos econômicos do jogador, tornando-se a transação mais cara da história do futebol nordestino.

Conclusão

O Bahia prioriza a renovação de Rogério Ceni e Everton Ribeiro para manter sua base forte e competitiva. Com o aval do técnico e a confiança no cumprimento das metas do meia, o clube busca consolidar sua estrutura para seguir firme nas disputas nacionais e internacionais.

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