
O missionário R. R. Soares é um dos grandes compradores de horários em outras emissoras (Foto: Reprodução)
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Como se sabe, a TV brasileira é dominada pela venda de horários a terceiros, principalmente as igrejas evangélicas.
O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, inclusive, já aprovou parecer que demonstra que esta prática é ilegal, visto que o serviço de rádio e TV é prestado a partir de uma concessão pública do Estado. Essa concessão deve ser feita por licitação, conforme a Constituição. “O serviço público não é um bem patrimonial suscetível à negociação pelo concessionário”, argumenta Fábio Comparato, autor do parecer.
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No entanto, os grandes culpados de essa situação se perpetuar é o legislativo brasileiro, como informa o jornalista Flávio Ricco. Isso porque eles morrem de medo de comprar briga com esses grupos religiosos.
O jornalista destaca que os senadores e deputados federais são os responsáveis diretos por essa avacalhação que virou a compra de horários em emissoras de rádio e televisão. Os votos falam mais alto.
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A luz no fim do túnel é a tendência entre essas igrejas de terem seus próprios meios e optem por eles ao invés de gastar fortunas com a compra de horários. Emissoras de aluguel, como CNT e 21, terão que se virar sozinhas.
Hoje, quase todas essas igrejas já têm suas próprias TVs e, aos poucos, também estão passando a utilizar outras tantas plataformas e aplicativos que tornarão dispensável o aluguel de canais.
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