Paralisação de motoristas afeta linhas de ônibus em Campinas
Na manhã desta quarta-feira, 16, moradores de Campinas, no interior de São Paulo, enfrentaram dificuldades para se locomover em linhas populares de ônibus devido a uma paralisação.
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Motoristas realizaram um protesto que atrasou a saída dos ônibus das garagens, principalmente nas primeiras horas do dia.
Com isso, os veículos só começaram a circular por volta das 5h45, prejudicando passageiros que dependem das linhas mais populares e que costumam sair ainda de madrugada.
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A situação exigiu uma resposta emergencial da Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas), que adotou medidas já durante a madrugada para minimizar os impactos da paralisação.
Mas, afinal, o que aconteceu?
Primeiramente, o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Campinas e Região anunciou a mobilização dos motoristas na terça-feira, 15.
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De acordo com apurações do TV Foco e informações do portal A Cidade ON indicaram que os responsáveis encerraram a paralisação nas primeiras horas da manhã.
Porém, usuários do sistema convencional ainda sentiram os efeitos da paralisação, especialmente nas linhas que iniciam seus trajetos entre 4h e 5h.
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Complementação de ônibus
Para reduzir os transtornos, a Emdec acionou o sistema complementar, conhecido como “Alternativo”.
Essa modalidade redireciona esses ônibus para atender as rotas mais afetadas do sistema convencional.
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Além disso, a operação do serviço “Corujão”, que funciona durante a madrugada, foi ampliada e seguiu até as 6h, atendendo os principais corredores de transporte.
De acordo comunicado oficial, a Emdec monitorou pontos estratégicos da cidade para avaliar a movimentação de passageiros.
Os principais terminais urbanos foram: Itajaí, Campo Grande, Satélite Íris, Vida Nova, Ouro Verde, Central, Mercado, Barão Geraldo e Padre Anchieta.
Por que os motoristas paralisaram o serviço?
Por fim, o início do julgamento dos acusados de envolvimento no assassinato do presidente do sindicato da categoria, Nilton Aparecido de Maria, motivou a paralisação.
“Pedimos desde já a compreensão dos usuários do sistema de transporte”, diz o texto que circulou ontem.
Nilton foi assassinado em frente à própria casa em janeiro de 2022.
De acordo com a Polícia Civil, o crime foi encomendado e teria custado R$ 5 mil. As investigações apontaram o envolvimento de um membro da própria chapa sindical da vítima.
No dia do crime, um dos criminosos efetuou os disparos, enquanto o comparsa permaneceu no carro, dando apoio.
As autoridades identificaram dois mandantes e um intermediário que contratou os executores. A polícia também descobriu que a mãe de um dos envolvidos ajudou a queimar o carro usado no crime.
Considerações finais
Em suma, motoristas de ônibus realizam uma paralisação na manhã desta quarta-feira, 12, devido ao início do julgamento dos acusados de envolvimento no assassinato do presidente do sindicato da categoria, Nilton Aparecido de Maria.
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