Superando o atual R$ 1.518, o salário mínimo de R$ 1.918 já tem previsão confirmada para ser oficializado em breve
O governo federal parece ter batido o martelo para que, em 2026, o salário mínimo seja de R$ 1.918. O cálculo não saiu do nada, claro. Ele segue a regra que considera a inflação medida pelo INPC e o crescimento do PIB nos anos anteriores, mas com um detalhe importante: a lei que fixa o teto desse reajuste, a nº 15.077/24, permite no máximo 2,5% de ganho real.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Porém, para muita gente, esse número pode parecer apenas uma estatística, mas não é. Ele toca diretamente a vida de milhões de brasileiros que precisam desse piso para pagar mercado, aluguel, transporte e remédios.
Contudo, o texto com a previsão já chegou à Comissão Mista de Orçamento, e quem conduz a relatoria é o deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL). O projeto não para em 2026. Ele traz também a projeção para os próximos anos: R$ 1.631 em 2026; R$ 1.724 em 2027; R$ 1.823 em 2028; e, finalmente, R$ 1.925 em 2029.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Se somar tudo, estamos falando de um aumento acumulado de cerca de 26,80% em relação ao valor atual. Parece bom no papel, mas a realidade costuma ser mais dura. Para trabalhadores formais, aposentados, pensionistas e até quem recebe auxílio social, esse aumento representa uma esperança de respiro, mesmo que curto.
Qual é o impacto do salário mínimo?
O impacto vai muito além de quem recebe o mínimo direto na conta. O aumento puxa outros salários para cima, influencia contratos de aluguel, serviços e até tarifas públicas. É um efeito dominó que mexe em quase todas as áreas da economia. Empresários reclamam que os custos sobem, sindicatos comemoram a valorização do poder de compra.
Contudo, no orçamento do governo, a conta é pesada. A Previdência Social, por exemplo, gasta mais porque as aposentadorias e pensões seguem o mínimo. Programas de transferência de renda também crescem.
No entanto, para o trabalhador comum, o aumento pode significar algo simples: mais alguns itens no carrinho do supermercado ou o alívio de pagar a conta de luz sem deixar de lado a compra do gás. Parece pouco, mas faz diferença na prática. Em várias regiões, o custo de vida sobe num ritmo que nenhum reajuste acompanha, e o novo valor funciona mais como correção atrasada do que como ganho real. Mesmo assim, é um alívio que ajuda a equilibrar a rotina.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE