Pegando todos de surpresa, Crespo garante atacante e mais um reforço para liderar o São Paulo contra a LDU
O São Paulo embarcou para Quito com um misto de alívio e expectativa. A equipe vai enfrentar a LDU no jogo de ida das quartas de final da Libertadores e, diferente do que se temia, Hernán Crespo terá quase todos os nomes que queria.
Contudo, Wendell e Enzo Díaz, que assustaram ao sair contra o Botafogo com dores musculares, treinaram normalmente e estão prontos. Ferreira, que vinha reclamando do adutor, também se recuperou e volta a ser opção. O alívio foi geral, porque a chance de perder titulares tão perto de uma decisão causava enorme preocupação nos bastidores.
Porem, além do retorno dos jogadores que estavam em dúvida, o São Paulo também mexeu na lista da Libertadores e ganhou mais alternativas. Entraram Rafael Tolói, Maílton e Rigoni, nomes que ampliam o leque de escolhas para Crespo.
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No entanto, a presença de Tolói, experiente e acostumado com jogos grandes, é vista como um reforço de peso para a defesa. Rigoni, por outro lado, ainda busca espaço, mas pode ser uma peça útil quando o time precisar de mobilidade no ataque. A sensação é de que, pela primeira vez em semanas, o técnico terá um elenco completo e competitivo em mãos.
Qual a escalação do São Paulo?
A provável escalação mostra como Crespo pensa em segurar a pressão inicial da LDU e, ao mesmo tempo, explorar os contra-ataques. Rafael deve ser o goleiro. Na defesa, Ferraresi, Arboleda e Alan Franco compõem a linha de três.
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O meio deve ter Cédric, Marcos Antônio, Alisson e Rodriguinho, jogadores que sabem trabalhar tanto na recomposição quanto na saída rápida. No ataque, Ferreira e Luciano aparecem como as principais apostas. É um time pensado para aguentar a intensidade do jogo fora e, quando possível, arriscar no último terço.
Contudo, Rigoni não deve começar entre os titulares, mas é considerado carta na manga. Crespo já sinalizou que pode usá-lo no segundo tempo, dependendo do ritmo da partida e das condições físicas da equipe. A altitude de Quito, com seus quase 2.850 metros, exige mudanças ao longo do jogo. Jogadores acusam o cansaço mais rápido, o fôlego diminui e até a bola se comporta de forma diferente.
Por fim, outro fator positivo é que o elenco não tem suspensos para essa fase. Isso dá liberdade total a Crespo para escolher sua formação ideal, sem improvisos forçados. Para uma competição como a Libertadores, em que detalhes costumam decidir, jogar com força máxima é uma vantagem rara.