Três das principais emissoras dos país entraram na mira do Ministério da Justiça por conta das suas novelas
SBT, Globo e Record foram obrigadas a realizarem uma série de mudanças nas últimas semanas após serem intimadas a alterar a classificação indicativa de suas novelas da programação vespertina.
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A DSPJUS (Departamento de Promoção de Políticas de Justiça), órgão do Ministério da Justiça que regulamenta a classificação dos programas atravessa um momento de tolerância zero com as emissoras e em menos de um mês, reclassificou o Encontro com Patrícia Poeta, a repise de A Favorita na Sessão da Tarde, novelas mexicanas do SBT e Chamas da Vida, da Record.
Segundo o Notícias da TV, a decisão chegou nas emissoras de Silvio Santos e de Edir Macedo na última quinta-feira, 15. Agora, a novela a Desalmada e Chamas da vida receberam o selo “Não recomendado para menores de 14 anos”.
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Antes da determinação, as duas produções tinham selo “não recomendado para menores de 10 anos”, mas o órgão do governo federal considerou que ambas têm “violência acentuada, conteúdo sexual, linguagem obscena e drogas lícitas”.
RECLASSIFICAÇÃO GANHOU FORÇA APÓS O SBT DEDURAR A GLOBO
Chamas da Vida aborda temas sensíveis e possui várias cenas com violência- Foto: Reprodução
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O movimento de reclassificação por parte do DPJUS ganhou força após o SBT denunciar a novela A Favorita, da Globo após o órgão mudar a classificação das novelas da emissora de Silvio Santos constantemente.
Segundo a publicação do NTV, o SBT denunciou a Globo após o Ministério da Justiça implicar com várias exibições das novelas mexicanas do canal de Silvio Santos no fim de tarde. A emissora de Anhanguera alegou que os critérios eram diferentes para a concorrente, sendo que os conteúdos são similares.
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Desde que o SBT “dedurou” a sua principal rival, o DPJUS tem atuado com mais rigidez com todas as emissoras, sobrando até para Chamas da Vida, que está no ar na Record desde fevereiro e não tinha sofrido qualquer restrição até agora.
Apesar da ‘guerra’ nos bastidores, as emissoras não correm maiores riscos, já que desde 2016, por decisão do Supremo Tribunal Federal, a classificação indicativa não é mais vinculada ao horário de transmissão. No entanto, a mudança pode impactar o relacionamento com alguns anunciantes.
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