“Só se veem na hora de gravar”, dispara Dedé Santana sobre novos Trapalhões

O humorista Dedé Santana, dos Trapalhões (Foto: Divulgação/Jovem Pan)

A Globo estreou em 2017 mais um de seus remakes de programas que fizeram sucesso no século passado. Estrelado por Lucas Veloso, Bruno Gissoni, Mumuzinho e Gui Santana, os novos Trapalhões não foram muito bem recebidos pelo público, que não gostou da nova abordagem humorística da atração.

Dedé Santana, que forma com Renato Aragão os dois Trapalhões ainda vivos, contou em entrevista ao Pânico no Rádio o que acha do novo programa. O humorista, ao contrário do público, disse se sentir honrado com a homenagem promovida pela Globo.

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“A intenção da Globo foi fazer uma grande homenagem aos Trapalhões. Não foi substituir o Mussum, não foi substituir o Zacarias. Eu me senti honrado em ser homenageado pela Globo. O espírito [do programa] é o mesmo“, opinou Dedé.

Após ser questionado por Emílio, apresentador do programa, Dedé concordou que a cumplicidade do elenco não está tão presente na nova versão. “Eles só se veem na hora de gravar, não é como os Trapalhões que viviam 24 horas por dia juntos. Era muita sacanagem ali“, revelou.

DEDÉ FALA SOBRE RENATO ARAGÃO

Além disso, o artista falou sobre a relação com Renato Aragão. “Sempre brigamos muito. Eu dirigia vários filmes, eu discutia muito com ele. Eu tive brigas terríveis com ele, e quando eles pensavam que a gente tava brigado, em 1995, a gente estava em Portugal. Era só Dedé e Didi. E o pessoal aqui no Brasil achando que a gente tava brigado e separado”, explicou.

“Eu não sou só amigo, eu sou admirador dele, nós começamos juntos, passamos fome juntos, fomos mandados embora de televisão. A diferença minha e do Renato, eu acho, é que ele é advogado, tem uma cabeça para o comércio, e eu nunca soube administrar minha vida, ele primeiro queria saber o que ele ia ganhar para depois saber o que ele ia fazer, eu primeiro queria saber o que eu ia fazer para depois saber o que eu ia ganhar”, comentou.