1 tonelada de shampoo no lixo: Vigilância Sanitária interdita fábrica de cosmético em SP

Vigilância interdita fábrica clandestina e descarta 1,1 tonelada de cosméticos no interior de São Paulo após grave constatação.

15/05/2025 7h30

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Fábrica de shampoo e cosméticos é interditada e seus produtos são jogados fora após risco (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva)

Vigilância interdita fábrica clandestina e descarta 1,1 tonelada de cosméticos no interior de São Paulo após grave constatação

A Vigilância Sanitária de Americana (SP) interditou, no dia 6 de maio, uma fábrica clandestina de cosméticos instalada dentro de uma residência no bairro Antônio Zanaga, na região de Americana, interior de SP.

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Durante a ação, realizada em conjunto com a Polícia Civil, os agentes recolheram e descartaram aproximadamente 1,1 mil quilos de produtos irregulares, o equivalente a 1,1 tonelada.

Entre os produtos estão shampoos, condicionadores e máscaras corporais — em um aterro sanitário.

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Sendo assim, a partir de informações do portal G1, a equipe especializada em fiscalizações e serviços do TV Foco traz abaixo os pormenores da operação e as consequências geradas ao estabelecimento.

Fábrica clandestina de cosméticos fabricava produtos sem autorização tampouco um técnico formado para responder pelas fórmulas ( Foto Reprodução/Montagem/G1/DIG de Americana)
Fábrica clandestina de cosméticos fabricava produtos sem autorização tampouco um técnico formado para responder pelas fórmulas ( Foto Reprodução/Montagem/G1/DIG de Americana)

Denúncia levou à operação conjunta:

A denúncia anônima sobre a fabricação irregular de cosméticos desencadeou a operação.

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A equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e os fiscais da Vigilância encontraram uma estrutura improvisada com:

  • Caldeirões;
  • Embalagens plásticas;
  • Galões de substâncias químicas sem identificação;
  • Rótulos falsificados;
  • Uma máquina de dosagem.

Para piorar a situação, o local funcionava sem qualquer tipo de autorização dos órgãos sanitários.

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Substância química sem a devida identificação técnica de composição ( Foto Reprodução/Montagem/G1/DIG de Americana)
Substância química sem a devida identificação técnica de composição (Foto Reprodução/G1/DIG de Americana)

Produção sem controle e fórmulas caseiras:

De acordo com a Prefeitura de Americana, o responsável pela fabricação não possuía alvará de funcionamento, nem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

O responsável, ainda não identificado e sem formação técnica, declarou à polícia que criou as fórmulas com base em vídeos da internet e em experiências adquiridas enquanto trabalhava em uma empresa do setor.

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De acordo com o delegado Fernando Fincatti, o suspeito admitiu que copiava informações de rótulos de outros produtos para simular um padrão profissional:

“Ele falou que sonhou com a fórmula. O conteúdo das embalagens não correspondia às informações do rótulo”.

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1 tonelada de produto foi apreendida  (Foto Reprodução/G1/DIG de Americana)
1 tonelada de produto foi apreendida (Foto Reprodução/G1/DIG de Americana)

As consequências geradas para a fábrica foram significativas:

Todos os produtos encontrados foram considerados impróprios para uso e imediatamente descartados.

O delegado informou que o homem iria responder por crime contra as relações de consumo e crime contra a saúde pública.

A investigação também buscou identificar possíveis cúmplices, a origem dos insumos utilizados e a eventual conivência de plataformas digitais envolvidas na venda dos produtos e emissão de notas fiscais falsas.

Visto que o estabelecimento não foi identificado, não foi possível encontrar manifestações e declarações da empresa envolvida.

Como as empresas podem regularizar a produção perante os órgãos fiscalizadores?

Conforme comentamos em matérias anteriores, nenhuma empresa que deseja, ou que já fabrica e comercializa cosméticos, está isenta de passar por alguma desventura envolvendo fiscalizações da Vigilância Sanitária ou qualquer outro órgão fiscalizador.

No entanto, é possível solucionar de forma legal no Brasil, basta seguir as exigências sanitárias e regulatórias, como:

  • Ter uma autorização da Vigilância Sanitária local: É necessário obter um alvará para funcionamento.
  • Registro ou notificação à ANVISA: A legislação exige que todos registrem ou notifiquem os produtos, conforme o grau de risco.
  • Instalações adequadas: O espaço precisa obedecer às normas de higiene, segurança e controle de qualidade.
  • Responsável técnico: Você deve contar com um profissional habilitado, como farmacêutico ou químico industrial.

Conclusão:

Em suma, a interdição da fábrica clandestina em Americana expôs os perigos da informalidade na produção de cosméticos.

A ação coordenada evitou que milhares de consumidores fossem expostos a riscos graves.

Produzir sem controle técnico e sanitário não é apenas ilegal, é irresponsável.

Vigilância e fiscalização continuam sendo barreiras essenciais para proteger a saúde pública. Mas, se você quiser saber mais sobre outros produtos, como o café e mais, clique aqui. *

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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