O maior na história: Shopping multimilionário tem demolição iniciada após 29 anos e faz brasileiros chorarem

Grande Shopping brasileiro acaba de ter sua estrutura demolida, após 29 anos de existência e situação exposta faz milhares de consumidores caírem em lágrimas
Apesar dos shoppings centers serem vistos como grandes empreendimentos e praticamente intocáveis, nem sempre essa “realidade” é absoluta. Inclusive, muitos deles, cujos quais tinham tudo para deslanchar, muitas vezes sofreram grandes quedas, deixando milhares de frequentadores em choque.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Outros já são acometidos (literalmente) pelos imprevistos da vida, muitas vezes trágicos, os obrigando a encerrar e ver seus sonhos desmoronarem junto com suas paredes e todo o resto. Como ocorreu no último mês de julho com um grande shopping brasileiro.
Estamos falando do Shopping Popular, localizado na região de Cuiabá, que foi completamente destruído por um terrível incêndio, ocorrido na madrugada do dia 15 de Julho.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
De acordo com o portal CNN, a estrutura do estabelecimento desabou em razão da intensidade das chamas, no entanto, não houve risco de propagação para edificações vizinhas. O Shopping Popular possuía o Alvará de Segurança Contra Incêndio e Pânico vigente.
Tragédia
Conforme o registro dos bombeiros, uma equipe foi acionada às 2h46 para atender a ocorrência e quando chegaram no local, cerca de sete minutos depois, as chamas já tinham consumido o imóvel devido à grande quantidade de substâncias inflamáveis oriundas de mercadorias vendidas pelos lojistas, como perfumes e eletrônicos.
NOTÍCIAS DE PARCEIROS
Por meio das redes sociais, o Shopping Popular informou que as causas do incêndio eram “incertas”, mas que os danos materiais são significativos: “O Shopping enfrenta agora um dos maiores desafios de sua trajetória. Expressamos nossa solidariedade e apoio aos lojistas e colaboradores” – Disse a nota
O Corpo de Bombeiros afirmou que felizmente ninguém ficou ferido e que as causas do incêndio estão sendo investigadas.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Tudo indo abaixo
Porém, conforme exposto pelo Gazeta Digital, 3 dias após o incêndio, cujo qual foi registrado como o maior da história de Cuiabá, destruir o Shopping Popular, a estrutura que restou no local começou a ser demolida.
As máquinas usavas na demolição estavam no local desde a manhã do dia 17 de julho, mas os escombros e as paredes que restaram só passaram a ser removidos na parte vespertina. Essa medida foi tomada em prol de facilitar a continuidade do trabalho do Corpo de Bombeiros e perícia na área.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O esteve no local acompanhando a demolição e retirada do entulho acumulado no que era a fonte de renda de centenas de pessoas há cerca de 29 anos. Inicialmente apenas a parte interna e mais próxima do estacionamento do shopping será demolida.
Já a fachada principal ficou definida que seria derrubada de forma gradativa e aguarda um plano de ação. Porém, conforme o portal Lapada, o prazo para a limpeza e demolição dos escombros do Shopping Popular poderia se estender de 10 a 15 dias devido à perícia técnica minuciosa que está sendo realizada no local.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Além disso, os técnicos estão recolhendo imagens das câmeras de monitoramento, armazenadas nas DVRs da gerência do Shopping Popular, que permaneceram intactas.
Situação dos lojistas e funcionários do Shopping Popular
De acordo com o portal HNT, quando a demolição estava próxima a completar 15 dias, até o momento, os cerca de 600 lojistas ainda não possuíam um novo local de trabalho. Por esta razão, os comerciantes ocuparam o trecho da avenida Carmindo de Campos, próximo de onde ficava o centro comercial.
Na semana do dia 28 de julho, o Ministério Público barrou a transferência dos lojistas para o Complexo Dom Aquino e os empresários seguiram sem um local de realocação. A limpeza dos escombros se iniciou e a gestão municipal estão trabalhando para buscar soluções em prol da reconstrução do prédio.
De forma improvisada, os lojistas ocuparam toda calçada, que pega do estacionamento do camelô até as imediações do Complexo Esportivo Dom Aquino Corrêa, e parte da avenida Carmindo de Campos.
No trecho da avenida em que o tráfego ocorre em um único sentido, a passagem de veículos está ocorrendo em apenas uma faixa devido à ocupação dos vendedores. A Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) informou que não está acompanhando a situação.
Ainda de acordo com o portal, uma das vendedoras do local, a comerciante Cleide Mabaços Pereira, de 57 anos, relatou a situação difícil que tem enfrentado atualmente porém com palavras cheias de esperança: “Ganhei essas coisas [peças íntimas] e outras consegui com um fornecedor para voltar a trabalhar de novo. A gente vai renascer das cinzas”.
Ela ainda relatou que, com a solidariedade de outro empresário, tem deixado seus produtos num comércio localizado em frente ao antigo shopping, para não precisar transportar os itens todos os dias para casa no transporte coletivo.
Cerca de 600 lojistas que trabalhavam no local perderam tudo para o fogo.
A decisão polêmica do Ministério Público:
Apesar do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) autorizar que os lojistas fossem transferidos para o Complexo Dom Aquino para que montassem as bancas dentro do local, o MP emitiu posicionamento contrário.
A justificativa, segundo o MP, é que a ocupação dos empresários no Complexo não atenderia aos fins de interesse e coletividade, em contrariedade ao que determina a legislação para os bens de uso comum.
Com isso, o órgão ministerial reafirmou o posicionamento de não realocar os lojistas no complexo Dom Aquino, no campo de futebol e nem na pista de atletismo.
Misael Galvão, presidente da Associação do Shopping Popular, havia dito que protocolaria novos documentos para convencer o MP da liberação.

Shopping Popular em chamas (Foto: Reprodução / Redes sociais)

Corpo de bombeiros salvando o Shopping Popular (Foto: Reprodução / G1)

Shopping Popular ficou completamente destruído (Foto: Reprodução / G1)

Destroços do Shopping Popular (Foto Reprodução/Foto: Gustavo Castro/ Olhar Direto)
Quais medidas foram tomadas para auxiliar os ex lojistas do Shopping Popular então?
Ainda de acordo com o portal HNT, a Prefeitura de Cuiabá anunciou naquela mesma semana do dia 28 uma linha de crédito exclusiva de R$ 25 mil para os lojistas.
Já o governador Mauro Mendes pediu “cautela” no tratamento do assunto, em razão do shopping popular ser de propriedade privada. Por outro lado, garantiu que a Agência de Fomento (Desenvolve-MT) também está finalizando uma linha de crédito para os empresários.
O Governo Federal também anunciou que ajudaria os comerciantes. O deputado federal e vice-líder do governo Lula, Emanuel Pinheiro Neto (MDB), disse que o presidente aguarda as medidas tanto do governo estadual quanto municipal para poder também enviar recursos.
Com relação à reconstrução do prédio, o vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa, declarou que a prefeitura irá fazer a limpeza e depois buscar soluções para reconstrução do prédio:
“Esse é um processo um pouco demorado, as pessoas têm que ter esse entendimento. Mas, tudo está avançando no seu devido tempo. A prefeitura vai acelerar nos próximo dias a limpeza da área para que o projeto possa ser concluído e se busque linha de crédito no sentido da reconstrução”
NOTÍCIAS DE PARCEIROS
Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.