Shoppings ficam diante de falência e começam a fechar em massa https://tvfoco.uai.com.br/shoppings-diante-falencia-comecam-fechar-massa O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Thu, 13 Nov 2025 20:45:00 +0000 pt-BR hourly 1 GN Publisher v1.5.24 https://wordpress.org/plugins/gn-publisher/ Shoppings amados ficam diante de falência e começam a fechar em massa em país https://tvfoco.uai.com.br/shoppings-diante-falencia-comecam-fechar-massa/ Sun, 06 Jul 2025 11:15:01 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2436729 http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Shoppings estão fechando e essa é a verdade (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/GMN)
Shoppings estão fechando e essa é a verdade (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/GMN)
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Do auge à ameaça de falência: Por que os shoppings estão desaparecendo e o que ainda pode salvá-los?

Os Shoppings centers consolidaram-se como pilares do comércio e da vida urbana em grandes cidades ao redor do mundo, sobretudo desde a década de 80, período conhecido como a “Era dos Shoppings”.

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Esses espaços vão além da simples função comercial; atuam como ambientes multifuncionais que congregam consumo, lazer, serviços e interação social, atraindo diariamente milhões de consumidores.

Sua relevância reside no impacto direto sobre a economia local, geração de empregos e estímulo ao varejo.

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Entretanto, apesar dessa centralidade, muitos desses empreendimentos estão diante da falência, resultado de um cenário de crise profunda que tem provocado fechamento em massa, especialmente em mercados maduros como o dos Estados Unidos.

O que está acontecendo com os shoppings?

O fechamento e a falência de shoppings refletem múltiplos fatores estruturais que evidenciam a obsolescência do modelo clássico.

NOTÍCIAS DE PARCEIROS

A principal causa é o crescimento acelerado do comércio eletrônico, que oferece conveniência, variedade e preços competitivos, desviando consumidores das lojas físicas.

De acordo com o presidente da consultoria SiteWorks, Nick Egelanian, em dados apresentados ao The Wall Street Journal, o número de shoppings nos EUA caiu de cerca de 2.500 na década de 80 para cerca de 700 em 2024.

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A projeção mais alarmante aponta que, dentro de dez anos, apenas 150 deles seguirão em operação — um colapso sistêmico, com falências em larga escala.

Causas da queda:

De todos os fatores, a pandemia de Covid-19 foi o que mais agravou esse quadro, ao restringir o fluxo de clientes e acelerar a migração para o digital.

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A inflação também corroeu o poder de compra da população, tornando a manutenção de grandes centros comerciais ainda mais insustentável.

Ao mesmo tempo, a expansão de megavarejistas — como Walmart e Amazon — deslocou a lógica do consumo para formatos mais práticos, baratos e convenientes.

Sem tráfego de consumidores e com receitas em queda, muitos shoppings não apenas fecharam as portas, mas entraram formalmente em processos de falência.Conforme podem ver por aqui*

Em contrapartida, alguns empreendimentos, no entanto, buscam se reinventar ao incorporar usos mistos:

  • Hotéis;
  • Espaços corporativos;
  • Serviços públicos;
  • Centros comunitários — tentando manter-se viáveis ao diversificar funções e público-alvo.
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Perspectivas para 2025

Apesar do fechamento em massa, o varejo físico se mostra resiliente.

Afinal de contas, o uso de tecnologias como:

  • IA;
  • Logística omnichannel;
  • Personalização robusta projeta crescimento, conforme estudo da Deloitte

A demanda por espaços de varejo segue saudável enquanto a construção permanece baixa, sustentando os valores dos aluguéis e mantendo interesse dos investidores .

O cenário esperado para o ano prevê crescimento moderado, com foco estratégico em experiências híbridas: lojas físicas + e-commerce + entretenimento + serviços.

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Qual a situação dos shoppings no Brasil em 2025?

O Brasil apresenta um cenário mais estável, mas não imune.

Segundo a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), o país conta atualmente com cerca de 580 shoppings em operação.

Embora o comércio eletrônico cresça rapidamente e represente uma ameaça real ao modelo tradicional.

O consumidor brasileiro ainda mantém hábitos fortemente ligados ao varejo físico e à experiência presencial de compra.

Os administradores de shoppings no país adotaram estratégias de diversificação para manter a atratividade dos empreendimentos:

  • Investimentos em entretenimento;
  • Eventos;
  • Gastronomia;
  • Digitalização têm se mostrado fundamentais.

Alguns centros comerciais passaram a funcionar também como hubs logísticos de e-commerce, conciliando o físico com o digital em um modelo híbrido.

Apesar disso, o ritmo de expansão caiu, e há maior cautela em novos investimentos.

O setor entende que, sem inovação constante, os shoppings brasileiros também podem entrar em processo de esvaziamento — e, posteriormente, falência — como ocorreu nos Estados Unidos.

Conclusão:

A crise que empurra muitos shoppings para a falência é resultado direto de transformações no varejo global, mudanças econômicas profundas e uma nova lógica de consumo.

Nos Estados Unidos, o colapso é evidente e tende a se agravar.

Já no Brasil, o cenário é menos drástico, mas a pressão por adaptação é crescente.

A sobrevivência dos shoppings exige inovação estrutural:

  • Integração com o digital;
  • Novos formatos de uso;
  • Construção de experiências que justifiquem a presença física do consumidor.

O modelo clássico não voltará e o que resta é reinventar ou fechar. Mas, para saber sobre outros shoppings, clique aqui*.

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