O famoso, que brilhou em diversas novelas da emissora, passou os últimos 2 anos de vida isolado e pai dele explicou diagnóstico de doença

Em quase seis décadas no ar, a Globo é responsável pela formação de diversas estrelas que ficaram marcadas entre o público. Mas, depois de tanto tempo, boa parte do elenco já se foi, alguns de forma bem trágica.

Em 2005, América, de Glória Perez, ganhou exibição no horário nobre do canal. Com uma audiência recordista, a novela é lembrada até hoje com um dos clássicos da programação, além de ter sido o último trabalho de um dos grandes atores da casa.

Guilherme Karan deu vida ao Geraldito na história. Segundo a Globo, ele morreu aos 58 anos de idade, no Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro, em 2016. O famoso lutava contra a síndrome de Machado-Joseph, conhecida popularmente como a doença do tropeço.

Para quem não sabe, a condição não tem cura e vai tirando os movimentos corporais ao longo do tempo. Em entrevista ao jornal Extra, em 2012, o pai dele, Alfredo Karan, havia contado que, já naquela época, o famoso se comunicava apenas pelos olhos, sem conseguir se mexer.

Ele passou seus últimos anos isolado na casa em que morava, também no Rio, dependendo de cuidados pessoais. “Ele herdou da mãe. Perdi outro filho com a mesma doença. Guilherme fica na cadeira de rodas o tempo todo. Tem horas que ele está lúcido e tem horas que não”, contou.

Ainda de acordo com a Globo, a síndrome de Machado-Joseph ainda é considerada uma condição rara. Médicos ressaltam que a principal característica é a perda dos movimentos ao longo do tempo, até o momento em que o portador deixe de andar e realizar atividades básicas do dia a dia.

Em 2022, Guilherme Karan pôde ser visto novamente no documentário Pacto Brutal, que relembrou o assassinato de Daniella Perez, com quem atuou na novela De Corpo e Alma. Fora da TV, ele também era muito próximo da mãe da atriz, trabalhando em diversas das produções dela.

Por que a Globo está demitindo artistas?

Todas as mudanças e demissões têm sido pensadas no orçamento a longo prazo. Nos últimos 4 anos, diversos atores, apresentadores e jornalistas foram mandados embora. Agora, a direção tem optado por contratos menores e por obra definida, sem a necessidade de pagar salários milionários por longa data.

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