“Sol Nascente” acerta com história simples, mas mostra medo de apostar em novos rostos

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Alice (Giovanna Antonelli) e Mario (Bruno Gagliasso) em cena de "Sol Nascente" (Foto: Globo/Ramón Vasconcelos)

Alice (Giovanna Antonelli) e Mario (Bruno Gagliasso) em cena de “Sol Nascente”
(Foto: Globo/Ramón Vasconcelos)

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“Sol Nascente”, a nova novela das seis da Globo, estreou nesta segunda-feira (29) com a missão de manter pelo menos parte do público conquistado pela antecessora, “Êta Mundo Bom” – inicialmente conseguiu, veja aqui.

O folhetim, assinado pelo veterano Walther Negrão e, pelos novatos, Júlio Fischer e Suzana Pires, traz uma história simples: o desenvolvimento da amizade entre os amigos de infância, Mario (Bruno Gagliasso) e Alice (Giovanna Antonelli), que se apaixonam, mas que terão o romance atrapalhado pelo vilão César (Rafael Cardoso). Tudo dentro do normal.

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Os autores acertaram em apostar no básico, que é o público quer ver, principalmente neste horário – vide o sucesso de “Êta Mundo Bom”. Daqui em diante, no entanto, a trama precisará apresentar bons desdobramentos para não “embarrigar” – fase em que nada acontece – e acabar afastando o telespectador.

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Ao mesmo tempo em que acerta não saindo do “quadrado”, “Sol Nascente” erra ao não apostar em novos rostos. Talvez com medo de que o público não comprasse a história sendo uma protagonizada por uma verdadeira oriental, a Globo escalou Giovanna Antonelli para interpretar a filha de um japonês. Na sinopse da novela, isso justificado de forma que Alice é adotada. Porém, seu pai, Tanaka, que no folhetim é descendente de japoneses, é interpretado pelo ator Luís Melo, que também não é oriental.

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Formado em jornalismo, foi um dos principais jornalistas do TV Foco, no qual permaneci por longos anos cobrindo celebridades, TV, análises e tudo que rola no mundo da TV. Amo me apaixonar e acompanhar tudo que rola dentro e fora da telinha e levar ao público tudo em detalhes com bastante credibilidade e forte apuração jornalística.

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